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30/06/2014 Consultas a diabéticos dobram em cidades próximas a São José do Rio Preto Ministério da Saúde apresentou os impactos do programa na assistência à população em seminário com gestores de municípios do estado. Em menos de um ano, a iniciativa ampliou em 136 o número de médicos nas cidades da região, beneficiando mais de 469 mil pessoas. Em menos de um ano, o Programa Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios próximos a São José do Rio Preto. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cidades próximas à capital que participam do programa aponta crescimento de 103% no número de atendimentos a diabéticos nas unidades básicas de saúde. Em janeiro de 2014, foram contabilizadas 741 consultas no estado contra 365 no mesmo período do ano anterior, quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionais do Mais Médicos. Por meio do Programa, o estado de São Paulo ampliou em 2.187 o número de médicos atuando na atenção básica de 344 municípios. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida. Atualmente o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para mais de 7,5 milhões de paulistas. Os impactos do Programa no estado foram apresentados pelo diretor de atenção básica do Ministério da Saúde, Eduardo Alves Melo, nesta segunda-feira (30), em São José do Rio Preto, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reuniu prefeitos e secretários de saúde de 55 municípios da região que juntos contam com 135 médicos. “Superamos a meta inicial e hoje mais de 3.800 municípios contam com profissionais do Programa beneficiando 50 milhões de brasileiros”, ressaltou o diretor. Esse é um dos vários seminários que estão sendo realizados pelo governo federal em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa serviram de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o país. MAIS ASSISTÊNCIA – Na região de São José Rio Preto, além do crescimento de 103% no número de atendimentos a diabéticos, observou-se aumento de 78,5%, nos atendimentos de hipertensão arterial (passaram de 852 em janeiro de 2013 para 1.521 no mesmo período em 2014) e 15,8% no número total de consultas de demanda imediata. A quantidade de encaminhamentos a hospitais teve redução de 11%. “A atenção básica é capaz de resolver mais de 80% dos problemas de saúde dos brasileiros e fortalecer essa porta de entrada, com equipes de saúde completas que contam com médico, é investir em todo SUS”, ressaltou Eduardo Alves. No estado de São Paulo, além do crescimento de 3,7% no número de consultas (623.287 para 646.597), observou-se aumento de 15,1%, na quantidade de atendimentos em saúde mental (passaram de 16.737 para 19.262, no mesmo período), de 12,9% no atendimento a pacientes com diabetes (71.116 para 80.305) e 5,7% nos agendamentos de consultas (304.094 para 321.346). Também foi registrada redução de 70% na quantidade de encaminhamentos para hospitais, que passou de 1.893 encaminhamentos em janeiro de 2013, para apenas 568 em janeiro deste ano. Em todo o país, o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% no mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% - passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969. O governo federal já superou a meta de levar médicos para os municípios de todo o país que aderiram ao Programa Mais Médicos. Atualmente mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade. MAIS MÉDICOS – Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes. Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.
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