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15/06/2012 Ministério da Saúde investe R$ 8,9 milhões em equipamentos para o Incor Instituto apoiará prontos-socorros do SUS da Zona Oeste a aperfeiçoar atendimentos cardíacos de urgência, por meio do programa Telessaúde O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia, nesta sexta-feira (15), investimentos de R$ 8,9 milhões na modernização de equipamentos do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor). Os recursos serão usados para a compra de equipamentos para atualização tecnológica do Instituto e para a implantação do programa Telessaúde Brasil. Os equipamentos serão utilizados em serviços de hemodiálise, centro cirúrgico, UTI (adulto e neonatal), lavanderia e serviço de diagnóstico por imagens. O pacote de aquisições inclui também uma tomografia multislice, aparelhos de ultrassom e de ecocardiograma, além 80 monitores e quatro centrais de monitorização de pacientes em estado crítico. “Esses investimentos ajudarão o Incor a manter o processo de modernização dos seus equipamentos, que darão maior qualidade para o atendimento, sobretudo para pacientes em situações críticas de doenças cardiovasculares e em cuidados intensivos”, afirmou o ministro. Além do aporte de R$ 8 milhões nos equipamentos, o Incor receberá R$ 991 mil para implantação de projeto-piloto dentro do Programa Telessaúde Brasil Redes. Com ele, especialistas do Incor oferecerão orientação à distância aos prontos-socorros do Sistema Único de Saúde (SUS) da Zona Oeste de São Paulo. Para oferecer a segunda opinião médica aos profissionais nas outras unidades do SUS, o Incor terá equipamentos de imagem, som e transmissão de dados da telemedicina. Quando totalmente implantado, o serviço terá capacidade para atender 200 unidades. Com o atendimento à distância, o elevado nível de especialização dos profissionais do Incor contribuirá para salvar vidas a quilômetros de distância. A agilidade no diagnóstico é uma das vantagens esperadas com a parceria. Pesquisas do Ministério da Saúde apontam que a maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença – 65% dos óbitos ocorrem na primeira hora e 80% até 24 horas após o início do infarto. Para o ministro Alexandre Padilha, a medida permitirá maior qualidade no atendimento do paciente e da instituição. “Os profissionais estarão vivenciando como é tratar de doenças cardiovasculares no dia a dia da vida de pessoas que estão distantes. Isso é fundamental não só para a instituição, mas também para a formação do profissional”, avaliou Padilha. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbidade, incapacidade e morte no mundo e no Brasil. Em 2009, o Brasil teve 319 mil óbitos causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes naquele ano. TELESSAÚDE – Coordenado pelo Ministério da Saúde, o Telessaúde permite que profissionais de saúde troquem informações sem sair dos locais de atendimento, por meio de videoconferências e internet. A ferramenta coloca à disposição dos profissionais a possibilidade de discussão de casos com equipe multiprofissional, evitando deslocamentos desnecessários do paciente, qualificando o diagnóstico e permitindo a capacitação permanente. A iniciativa funciona articulada com as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Atualmente, 1.733 estabelecimentos do SUS contam com o programa, em 1073 municípios de 12 estados: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Acre.
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