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01/12/2011 Saúde lança campanha pelo Dia Mundial de Luta Contra a Aids Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se” O Ministério da Saúde lançou, durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde na última quinta-feira (1°), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids. Neste ano, os jovens gays de 15 a 24 anos são público prioritário da campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre esse grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10. A programação começou às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou a campanha. Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de Convenções, aconteceu o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, e de representantes LGBT e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids. Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja infectada pelo HIV. A partir das 19h30, começou a Festa da Solidariedade, com projeção de imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e nos Ministérios da Saúde e da Educação. Em frente ao Museu, no espelho d´água, houve um flash mob, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids. Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, houve apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda acomodou ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids. A Festa da Solidariedade teve, ainda, apresentação de artistas convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela MPB, música eletrônica e rock n’roll. Sobre o Dia Mundial – Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV.
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