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20/07/2011 Vacinação de crianças contra sarampo termina na próxima sexta-feira Vacinação de crianças contra sarampo termina na próxima sexta-feira Nos municípios de AL, BA, CE, MG, PE, SP, RJ e RS, pais ou responsáveis devem levar crianças de um ano a menores de sete anos ao posto de vacinação mais próximo. Demais estados e o DF vão vacinar de 13 de agosto a 16 de setembro Balanço parcial da campanha de vacinação de seguimento contra o sarampo indica que, até a manhã desta quarta-feira (20), 8.788.736crianças de um a menores de sete anos foram vacinadas nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O número corresponde a uma cobertura de 85,72%da população estimada de crianças desta faixa etária, nos oito estados, que é de 10.253.073. Nos municípios desses oito estados, a vacinação contra sarampo começou em 18 de junho e vai até 22 de julho (próxima sexta-feira). A meta é vacinar no mínimo 95% das crianças entre um ano e menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido vacinadas. Nos municípios dos demais estados e no Distrito Federal, a vacinação contra sarampo acontecerá de 13 de agosto a 16 de setembro. Vale ressaltar que a vacina é a única maneira de proteger contra o sarampo. Portanto, pais e responsáveis que ainda não levaram suas crianças para tomar a dose que protege têm até esta sexta-feira para fazê-lo. CAMPANHA DE SEGUIMENTO – Esta vacinação contra o sarampo é chamada “campanha de seguimento” e costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos, para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus (leia mais abaixo). A última “campanha de seguimento” ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia de gripe H1N1; nem ocorreu em 2010 por conta da vacinação contra a influenza pandêmica. Planejada para 2011, a “campanha de seguimento” do sarampo aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, dia 13 de agosto. Porém, um surto de sarampo na Europa, que desde o início do ano já tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo 5 mil somente na França, fez com o que o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, antecipasse a ação em áreas prioritárias. Com a proximidade das férias de meio de ano, foram levados em conta três critérios para identificar os estados onde a “campanha de seguimento” contra o sarampo seria antecipada: estados com maior fluxo turístico; maior densidade populacional, dificultando operações efetivas de bloqueio vacinal, em caso de surtos; e com menores coberturas da vacina tríplice viral nos últimos anos. Assim foram identificados os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Nas duas fases da “campanha de seguimento” contra o sarampo, a meta é vacinar 95% da população alvo em todo o país, que é de 17.094.835 crianças de um ano de idade a menores de sete anos. Para as duas etapas da vacinação, o Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas (a vacina é injetável); e repassou mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios, para organizarem a campanha nos municípios. SINTOMAS E HISTÓRICO – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção. Em 2011, até 19 de julho, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados à importação do vírus de genótipo D-4, que circula na Europa. Os casos foram nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1). É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país.
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