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13/09/2011 Acesso a medicamentos gratuitos cresce 204% em SP Número de pacientes com diabetes e hipertensão beneficiados passa de 235,1 mil em janeiro para 715,5 mil em agosto A ação “Saúde Não Tem Preço” – lançada este ano pelo governo federal – está beneficiando cada vez mais brasileiros e ampliando o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Em São Paulo, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, aumentou em 204% o acesso ao tratamento dessas doenças nas 4.203 farmácias e drogarias credenciadas. Em janeiro, 235.1 mil pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos pelo programa, enquanto que, em agosto, o número saltou para 715,5 mil. No país, a quantidade de pacientes beneficiados triplicou nos primeiros oito meses do ano. O total brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853 mil, em janeiro, para 2,7 milhões em agosto. Em todo o período, 5,4 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 1,3 milhão foram beneficiados em São Paulo. AÇÃO - O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular, os produtos eram ofertados com até 90% de desconto. Em São Paulo, a quantidade mensal de pessoas com diabetes beneficiadas pelo programa cresceu 165% – pulou de 96.525, em janeiro, para 255.563, em agosto. No caso da hipertensão, o número aumentou 240% no mesmo período – passou de 168.239 para 572.473 beneficiados. “Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Na capital São Paulo, o percentual de hipertensos é de 22,9% da população adulta, abrangendo 19,7% dos homens e 25,8% das mulheres. Ainda pelo Vigitel, o diagnóstico de diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%. Especificamente em São Paulo (capital), 7,1% da população têm diabetes, 6,3% do sexo masculino e 7,8% do sexo feminino. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Saúde Não Tem Preço oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunções sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. No país, os medicamentos são oferecidos em mais de 19 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e em mais de 500 unidades próprias do programa (administradas pelo governo federal). ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde. Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio da Ouvidoria do SUS, no telefone 136, como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br. Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo, que é a substância que compõe o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.
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