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20/07/2012 MS investe na qualificação e ampliação do atendimento do HC e Incor Recursos de R$ 50,5 milhões permitirão o aumento do número e da qualidade dos transplantes e das cirurgias eletivas, entre outros procedimentos O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta sexta-feira (20), em São Paulo, novos recursos a serem passados anualmente para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), no valor de R$ 31,6 milhões, e para o Instituto do Coração (Incor), no total de R$ 18,6 milhões. Os recursos de custeio permitirão qualificar e ampliar o número de transplantes realizados, o aumento de cirurgias eletivas e de implantação de marca-passos cardíacos, além de reforço nas cirurgias neurológicas e ortopédicas. “Este é um incentivo global para todo o complexo do HC para que a unidade, o Incor e também a Faculdade de Medicina possam ofertar aquilo que a população mais precisa”, disse o ministro Alexandre Padilha que também destacou: “Não é só o repasse de recursos, é o reconhecimento da importância da instituição. O complexo é relevante para a cidade para o Estado de São Paulo, para o Brasil e para a America Latina no atendimento à população, e também na formação de profissionais de saude”. Para o ministro Alexandre Padilha, essa parceria é fundamental para ampliar o acesso da população de São Paulo e de todo o País a tratamentos mais complexos. “Ao repassar recursos a esses hospitais, o Ministério da Saúde estabelece uma meta de número de cirurgias a serem realizadas, buscando reduzir o tempo de espera por cirurgias para tratamentos mais complexos. A proposta é que o Hospital das Clínicas e o Incor funcionem com mais capacidade e com mais recurso do Ministério, para atender melhor toda à população”, afirma Padilha. Os novos aportes ampliarão o atendimento do HC e do Incor, que atualmente são habilitados em diversas especialidades de alta complexidade, como tratamentos da obesidade grave, auditivo, cardiovascular, neurológico, terapia nutricional e traumato-ortopedia, além de serem referência no tratamento cardiológico e no atendimento terciário a gestação de alto risco. De 65 mil internações realizadas ao ano, aproximadamente de 1,8 mil são de usuários de outros estados do País, que buscam tratamento para tratamentos complexos. O Incor e o HC, juntos, contam com 2.053 leitos, representando 6,04% do total de leitos existentes na cidade de São Paulo. Os dois hospitais correspondem ainda por 9,57% das internações (65.152) do estado, por 23,39% dos atendimentos neurológicos (2.154), e por 15,26% de todos os transplantes que são realizados na cidade (42.786). O HC tem ainda 220 leitos de UTI Adulto, Infantil, Neonatal, queimados e doador. No ano de 2011, a taxa de ocupação desses leitos foi 80%. Já o INCOR dispõe de leitos de UTI Adulto, Infantil e Neonatal, num total de 145 leitos. No ano de 2011 a taxa de ocupação desses leitos foi 76%. MAIS RECURSOS – O novo anúncio do ministro soma-se aos investimentos federais que já são repassados para custeio da produção ambulatorial e hospitalar. Em 2011, para o HC, este valor totalizou R$ 250 milhões. Atualmente, para reforçar a realização de transplantes, o hospital tem reforço de recursos no valor de R$ 19,2 milhões, na forma de incentivos. Isso porque o HC passou a ser contemplado pela Portaria nº 845, de 02 de maio de 2012, que reajusta o valor de transplantes e cria incentivos de desempenho. Já para o Incor, o Ministério da Saúde repassou, só no ano passado, R$ 109,5 milhões para custeio da produção ambulatorial e hospitalar. Assim como acontece com o HC, nestes valores também estão contidos incentivos e recursos da produção de serviços. O Instituto do Coração também foi contemplado pela Portaria nº 845de 2012. Ou seja, já se encontram garantidos para a ampliação da realização de transplantes, na forma de incentivos, R$ 2 milhões. O valor será liberado de acordo com a produção do hospital. EQUIPAMENTOS – Ainda para o Incor, neste ano, o ministro da Saúde anunciou investimentos de R$ 8,9 milhões para modernização de equipamentos. Os recursos serão destinados para a compra de equipamentos para atualização tecnológica do Instituto e para a implantação do programa Telessaúde Brasil. Os equipamentos serão utilizados em serviços de hemodiálise, centro cirúrgico, UTI (adulto e neonatal), lavanderia e serviço de diagnóstico por imagens. O pacote de aquisições inclui também um tomógrafo multislice, aparelhos de ultrassom e de ecocardiograma, além 80 monitores e quatro centrais de monitorização de pacientes em estado crítico. Além do aporte de R$ 8,9 milhões nos equipamentos, o Incor também receberá recurso de R$ 991 mil para implantação de projeto-piloto dentro do Programa Telessaúde Brasil Redes. Com ele, especialistas do Incor oferecerão orientação à distância aos prontos-socorros do Sistema Único de Saúde (SUS) da Zona Oeste de São Paulo.
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