| Ingredientes nacionais e excelência, levam, novamente, ALEX ATALA, ao reconhecimento internacional!
25/05/2014 Com os pés fincados em suas raízes e os olhos voltados para o futuro, Alex Atala é acima de tudo um apaixonado. Pelo Brasil, pela natureza, pela gastronomia, pela vida. Movido por desafios e um grande sentimento de indignação, Atala consegue com extrema delicadeza e técnica transformar essa energia criativa em experiências inesquecíveis para quem tem a oportunidade de provar suas invenções. Seu foco é explorar todas as possibilidades gastronômicas dos ingredientes nacionais, aliando as bases clássicas às técnicas atuais. No entanto, com arrojo e visão, Atala supera as fronteiras da cozinha e atua como cidadão responsável, valorizando o pequeno produtor, incentivando jovens profissionais e apoiando projetos de terceiro setor.
Sob influência familiar, foi na infância que Alex Atala teve seu primeiro contato com a região amazônica. “Vim de uma família de pescadores e caçadores. Viajei todo o Brasil desde a minha primeira infância. Tive sorte de provar ingredientes brasileiros nas suas origens desde muito cedo. Na gastronomia mesmo, comecei minha carreira aos 19 anos, na Bélgica, na Escola de Hotelaria de Namur. Na França, trabalhei no restaurante de Jean Pierre Bruneau, classificado como 3 estrelas no “Guide Michelin”. Estagiei no também estrelado Hotel de la Cote D’Or, do chef Bernard Loiseau. Depois, parti para novas empreitadas em cozinhas de Montpellier e Milão. Em 1994, voltei para São Paulo para comandar as panelas do restaurante Filomena (em 1994) e do restaurante 72 (também em 1994). Minha carreira como chef e proprietário começou no Namesa (1999). No final de 99, abri o D.O.M. Restaurante e, em 2009, o Dalva e Dito. Em 2013, eu e o empresário Facundo Guerra reabrimos o Riviera, que era um desejo antigo”, nos conta Alex Atala. Mais que um chef, Alex Atala hoje é um empresário dedicado à gastronomia. Além do restaurante D.O.M., vitrine para suas criações mais elaboradas, em 2009 fez mais uma contribuição à gastronomia brasileira com a inauguração do restaurante Dalva e Dito, casa que apresenta o conceito de gastronomia afetiva com alma essencialmente brasileira, enfatizando a crença de Atala no ingrediente e na cultura nacional. Uma cozinha já conhecida dos brasileiros, porém executada com primor técnico e padrões de excelência. ” O que fazemos exaustivamente é levar os ingredientes brasileiros ao seu melhor momento. Meus ingredientes preferidos são palmito pupunha, priprioca, jambu, tucupi, mandioca e mangarito” explica, modestamente, Atala.
Ravióli de limão com banana ouro e priprioca Com prestígio internacional, Alex Atala participa com frequência de eventos em diversos países e é convidado para ministrar aulas nos principais eventos gastronômicos do mundo, como Alimentaria e Madrid Fusión (Espanha), Salone Del Gusto – Slow Food e Identità Golose (Itália), Omnivore (França) e The Flemish Primitives (Bélgica). Pelo nono ano consecutivo, o D.O.M. Restaurante, do chef Alex Atala, foi eleito um dos melhores restaurantes do mundo. A casa paulistana, localizada no bairro dos Jardins, ficou com a 7ª colocação no prêmio “The World’s 50 Best Restaurants”, pelo quarto ano consecutivo entre os dez melhores restaurantes do mundo, além de receber o título de "Melhor Restaurante da América do Sul" ("Best Restaurant in South America"). Recentemente Atala, mais uma vez aceitou um novo desafio: ser embaixador da solução TRES, máquina de Café da empresa 3 Corações, recém lançada. Com campanha publicitária nacional, ao lado da sua mãe, dona Otavia, o filme ilustra mãe e filho enquanto preparam e degustam as bebidas da TRES: cafés, chás, cappuccinos e leite. Renome Internacional Divulgada dia 28/04, em uma festa realizada em Londres (Inglaterra), a lista dos melhores restaurantes do mundo criada pela revista “Restaurant” é considerada o Oscar da gastronomia. O chef Alex Atala conquistou ainda o prêmio “Chefs Choice Award”, ou seja, foi considerado o melhor do mundo na opinião dos chefs participantes da eleição. “Eu e minha equipe estamos honrados com essa homenagem de colegas que admiramos imensamente e que nos inspiram”, afirma Alex Atala, que não pode ir a Londres e participou da festa de premiação por vídeo. “Espero que o nosso reconhecimento traga consciência aos nossos governantes e embaixadores de quanto a gastronomia vem representando nosso país e carece de apoio para essa nova geração de chefs. Com incentivo e suporte, não só os chefs, mas as cadeias produtivas podem ser transformadoras e levar a cozinha do Brasil a um patamar ainda mais alto”, acredita Atala. O ranking trouxe ainda uma ótima notícia para os brasileiros: a eleição da chef Helena Rizzo, do restaurante Maní, como a melhor chef mulher do mundo (“The Veuve Clicquot World’s Best Female Chef 2014). “O Maní tem um histórico de solidez e qualidade únicas, e a Helena é a estrela mais cintilante de uma constelação de novos chefs brasileiros que o mundo precisa ver. A boa gastronomia de um país é feita por vários chefs e não por apenas um. A nossa nova geração é muito boa e precisa do apoio de todos”, diz Atala.
Para quem quer se tornar um verdadeiro chefe Atala ensina, dá seus conselhos e finaliza: “a vida de um profissional de alto padrão é a busca incessante em se superar, não se acomodar, não acreditar que o que já fez é suficiente. Ninguém sabe de tudo. Uma vida dedicada à alimentação, ao estudo da cozinha é pouco. Devemos sempre continuar querendo aprender um pouco mais e, assim, a possibilidade de troca com outros chefs é muito grande. Não tenho o menor pudor de pedir para outro chef me ensinar. E como fico lisonjeado quando alguém pergunta "Alex, como você faz essa coisa?". Eu mostro, explico, acho que isso nos ajuda.”
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