Novidades
Manual de sobrevivência em aeroportos

SÃO PAULO - Desde o fatídico acidente com o vôo 1907, no dia 29 de setembro de 2006, a discussão sobre a segurança do tráfego aéreo brasileiro foi colocada em pauta. Percebe-se que era um problema camuflado, que não chegava nas páginas dos jornais e nem nas freqüências das rádios e TVs do país. Infelizmente, centenas de pessoas tiveram de perder as suas vidas para que se desse início ao debate.

Acompanhando as notícias que foram veiculadas, a impressão que se tem é que antes de 29 de setembro de 2006 estava tudo na mais perfeita ordem. Poucos vôos atrasavam ou eram cancelados. Depois desta data, o caos passou do ar para a terra, prejudicando milhares de usuários do sistema aéreo. Panes no sistema, protesto de controladores de vôo, manutenção não programada de aeronaves, chuva... Tudo é motivo para causar confusão.

Todos têm a perder com essa crise. Os funcionários das companhias aéreas são obrigados a trabalhar mais de 12 horas por dia (ao invés das 6 horas normais), num turno estressante e caótico, quando ser xingado verbalmente é a menor das agressões. Alguns usuários ainda não descobriram que brigar com os funcionários das companhias aéreas que ficam nos balcões dos aeroportos não surtirá efeito positivo algum, só aumentará a confusão no local. Então, quais as atitudes corretas para se tomar?

O consultor financeiro Cláudio Boriola, fundador e presidente da Boriola Consultoria, dá algumas dicas: “Quando se tratar de uma viagem imprescindível e não houver a possibilidade da desistência, a empresa aérea deve orientar corretamente o usuário. Quando o atraso for menor do que 4 horas, o cliente deve ser remanejado para outro vôo, mesmo que seja de outra empresa”. Caso o atraso seja maior do que 4 horas, a empresa se responsabiliza pela alimentação e estadia do usuário até que a situação se normalize e outro vôo possa ser oferecido em substituição do atrasado ou cancelado.

“Se houver a possibilidade de cancelamento por parte do usuário, a empresa terá de devolver, no ato, o valor referente à passagem do vôo não realizado”, completa Boriola. Mesmo com o dinheiro devolvido, o frustrado viajante ainda pode processar a empresa por danos morais ou materiais, pelas horas vividas dentro de um aeroporto, feito o personagem principal do filme “O Terminal”.

As reclamações devem ser documentadas por escrito, mais um motivo para dizer que a gritaria e as agressões não adiantam para resolver o problema. “No balcão da empresa aérea ou da ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, deve ser feita a carta de reclamação, incluindo o número do vôo, o tempo de atraso e ainda o relato dos gastos extras”, orienta o consultor. Vale lembrar que reclamações coletivas e organizadas são mais úteis no momento de uma reclamação judicial do que desacatar policiais de plantão ou ainda atirar vasos de plantas sobre os funcionários, fatos que vêm ocorrendo diversas vezes por dias nos principais aeroportos do país.

Com certeza, é válido cobrar organização das empresas aéreas e da Infraero, Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, que atualmente não faz jus ao que tem no nome, a infra-estrutura. Mas é mais válido ainda ter organização e bom senso na hora de reclamar. Com certeza, dormir no plantão da Delegacia da Polícia Federal não é nada cômodo. (Marcos Lauro).

Cláudio Boriola Consultor Financeiro, Conferencista, Especialista em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor. Fundador e Presidente da Boriola Consultoria (www.boriola.com.br) empresa criada há mais de doze anos. Autor dos livros Paz, Saúde e Crédito - Práticas de Negociação - De Um tostão a Um Milhão e do Projeto para inclusão da disciplina Edcucação Financeira nas Escolas.




Veja mais

Dermacyd® pro.bio lança embalagem especial e promove ação pela saúde íntima feminina

Biscoitos e waffers zero açúcar e isentos de lactose são opções para as lancheiras

Marca de pães saudáveis lança Panetones!

Lançamento de KITS PERSONALIZADOS para momentos especiais!

Japonês Gourmet: Manihi Sushi



Clique aqui e veja todas as matérias

Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas