Homenagem ao centenário de morte do poeta e dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828- 1906) Em homenagem ao centenário de morte do poeta e dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828- 1906), considerado o pai do drama moderno e marco da dramaturgia universal, o espetáculo teatral MARIANA CONTA QUATRO - adaptação da obra John Gabriel Borkman - estréia no dia 7 de outubro, neste sábado e fica em cartaz até 10 de dezembro no Teatro Júlia Bergmann. Na nova versão, transposta para os dias atuais, o protagonista masculino do texto original (que foge com uma mulher mais velha, sedutora e separada do marido) agora é interpretado pela jovem Mariana, que larga tudo para viver um romance com Marcela. A peça Mariana Conta Quatro traz à tona a importância de atitudes impulsionadas pela busca pessoal de um futuro melhor. A temporada, uma montagem da Cia. Teatro dos Orelhas, terá 25% de sua renda revertida para o Instituto Júlia Bergmann, entidade beneficente voltada a pessoas com deficiência visual. Com direção de Luciano Gentile, o elenco reúne os atores Cátia Massotti, Camila Gregório, Danielli Mendes, Marília Salles e Adriano Rizk. Curiosidade: Cada vez mais grupos de teatro ocupam a Barra Funda, região que concentrava muitas indústrias e fábricas de São Paulo. Além da estréia de MARIANA CONTA QUATRO, no Teatro Júlia Bergmann, situado no bairro, outras companhias já se instalaram ou fazem temporada na região. Por exemplo: Os Parlapatões estão em cartaz no Memorial, a Cia. Arte Tangível tem sua sede no bairro, assim como a Cia. Livre, de Cibele Forjaz, e Cia. Teatro Balagan, com direção de Maria Taís. Vale ressaltar também que o grupo Os Fofos Encenam vão estrear em outro espaço no próprio Instituto Júlia Bergman. A montagem do grupo de Guarulhos, que une a linguagem teatral a elementos de dança, faz homenagem ao centenário de morte do poeta e dramaturgo norueguês Henrik Ibsen. Parte da bilheteria de toda a temporada (até 10 de dezembro) será destinada ao Instituto Júlia Bergmann, entidade beneficente voltada a pessoas com deficiência visual. Adaptação da obra John Gabriel Borkman, escrita no final do século 19 pelo poeta e dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828- 1906), considerado o pai do drama moderno, e marco da dramaturgia universal, o espetáculo teatral MARIANA CONTA QUATRO estréia no dia 7 de outubro, sábado, às 19 horas, no Teatro Júlia Bergmann, em homenagem ao centenário de morte do autor. A temporada do espetáculo – assinado pela Cia. Teatro dos Orelhas – terá 25% de sua renda revertida para o Instituto Júlia Bergmann, entidade beneficente voltada a pessoas com deficiência visual. Com direção de Luciano Gentile, o elenco reúne os atores Cátia Massotti, Camila Gregório, Danielli Mendes, Marília Salles e Adriano Rizk. A peça traz à tona a importância de atitudes impulsionadas pela busca pessoal de um futuro melhor, explorando a união do teatro com elementos de dança, uma das principais características da atual pesquisa do Teatro dos Orelhas. “O espetáculo, com jogos de cena rápidos, é todo coreografado em movimentos frenéticos. Qualquer gesto, pequeno ou grande, reflete no corpo todo, e, para isso, os atores passaram por um treinamento corporal intenso”, explica o diretor Luciano Gentile. Ambientada em uma cidade próxima a São Paulo, a montagem narra a trajetória da jovem Mariana. Criada pela tia até a adolescência, ela volta à casa dos pais e os encontra vivendo em partes diferentes do domicílio, nunca se vendo ou se falando. O impulso de mudança de vida da protagonista surge quando ela conhece Marcela, uma mulher mais velha, sedutora, cheia de vida e separada do marido. Sufocada pelo controle angustiante da tia, pela obsessão da mãe para reerguer o nome da família e pelo pai, que se alimenta de sonhos frustrados, Mariana decide fugir com Marcela para construir um futuro melhor. Adaptação O processo de adaptação do texto de Ibsen começou com cenas improvisadas a partir de leituras cênicas da dramaturgia. ”O espetáculo é fiel ao texto original, mas busca a atualidade e a intensidade das ações“, explica Luciano. Para ele, a representação é instigante e prioriza a objetividade de comunicação com o espectador. “O texto do autor tem muita ação implícita, que, acentuada em Mariana Conta Quatro, gera uma comunicação imediata com o público”, diz. Na montagem da Cia. Teatro dos Orelhas, os personagens centrais foram mantidos. Porém, há uma alteração especial: a protagonista Mariana é, na história original de Ibsen, Erhart Borkman, um jovem do sexo masculino que foge com uma mulher mais velha. Para o diretor, a modificação aproxima o impacto da versão para os dias atuais. “A peça do grupo aborda o romance entre duas mulheres. Já a proposta de Ibsen, mostra o relacionamento entre um jovem com uma mulher mais velha em plena Noruega do fim do século 19, causando polêmica na sociedade”, explica Luciano. Vale ressaltar que, para reforçar ainda mais o plano de fuga de Marcela e Mariana, algumas cenas foram criadas, em processo coletivo, e inseridas na adaptação. Com figurinos coloridos, elaborados pelo trio Maria Sem Vergonha (Ligia Passos, Bel Vilani e Karla Maria), os atores apresentam o espetáculo em quatro atos. Para roteiro: MARIANA CONTA QUATRO - Estréia dia 7 de outubro, sábado, às 19 horas no Teatro Júlia Bergmann. Direção: Luciano Gentile. Texto: adaptação da obra John Gabriel Borkman, de Henrik Ibsen, pela Cia. Teatro dos Orelhas. Tradução: Fátima Saadi e Karl Erik Schollhammer. Elenco: Cátia Massotti, Camila Gregório, Danielli Mendes, Marília Salles e Adriano Rizk. Figurinos: Maria sem Vergonha, de Ligia Passos, Bel Vilani e Karla Maria. Trilha Sonora e Iluminação: Luciano Gentile. Preparação Corporal e Vocal: Cátia Massotti e Danielli Mendes. Direção de Produção: Adriano Rizk. Fotografia: Marina Dividino. Arte Gráfica: Made in Design. Realização: Cia. Teatro dos Orelhas. Apoios: Made in Design, Maria sem Vergonha e Cooperativa Paulista de Teatro. Temporada: Até 10 de dezembro de 2006. Sábado às 19h e Domingo às 18h. Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (Descontos especiais para grupos podem ser tratados em horário comercial pelo telefone: 6455-7312). Dinheiro ou cheque. Duração: 60 minutos. Recomendado para maiores de 14 anos. Teatro do Instituto Júlia Bergmann – Rua Cruzeiro, 256 – Barra Funda. Telefone: 3392-4240. Sala: Maria Elena. Capacidade: 84 lugares. Bilheteria: uma hora antes do início de cada sessão. (25% dos ingressos serão destinados ao Instituto Júlia Bergmann, que visa ao bem-estar de pessoas com deficiência visual. Reserva: por telefone, desde que chegue com meia hora de antecedência. Site: www.teatrojb.com.br. | |
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