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Silvia Bolognani
Comportamento
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Coisas do Coração

Faz um tempão que eu trabalho como terapeuta no meu consultório. Todo dia eu vejo muitos homens e mulheres, jovens ou mais maduros, cada um com suas atividades diferentes, falando de coisas diversas. São pessoas como você, como eu, como os amigos da gente.

Pessoas comuns que procuram ajuda pra lidar com suas dúvidas, inseguranças, medos, conquistas e sonhos. Por mais variado que seja esse grupo, é fácil notar que existem temas que são, de longe, os mais populares: relacionamentos, amor, sexo, paixão.

As coisas do coração são o assunto favorito da maior parte das pessoas. Assim como toda dor e alegria que vêm junto!

Você já reparou o quanto os seus relacionamentos são o que dá o colorido brilhante (ou o cinza chumbo) que vai decorar o cenário da sua vida? O ser humano é um ser amante e até onde eu consigo enxergar isso não vai mudar.

Existem todos os tipos de teoria pra explicar esse fenômeno. Alguns defendem que o amor e o vínculo afetivo nos trouxeram vantagem competitiva na evolução da espécie: os humanos primitivos que se apegavam aos outros e viviam em comunidades conseguiam se proteger, se alimentar e se reproduzir melhor.

Teorias sociológicas mostram que o amor romântico é um ideal criado pela noção de propriedade material que exigia a monogamia como forma de manutenção dos bens.

As teorias antropológicas mostram grandes diferenças nos padrões de relacionamento em culturas não-ocidentais, quebrando o paradigma das sociedades formadas por famílias nucleares centralizadas na dupla homem-mulher.

Bla, bla, bla, bla, bla...

Mas não é de explicação teórica que a gente gosta de falar, né? O que é bom mesmo é falar do do amor do dia-a-dia, das ligações com as pessoas que fazem nossa vida mais feliz ou totalmente miserável.

É bom falar de como a gente aprende sobre a gente mesmo nos relacionamentos que escolhe. De como amar e sentir é bom, mesmo quando a gente sofre um pouco. De como a gente tem o poder de mudar a vida dos outros e de como é bom quando alguém entra pra participar da nossa vida.


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