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08/01/2001 É bom demais correr em grupo!  O treino coletivo feito entre atletas do mesmo nível representa uma interação social importante para o praticante. Principalmente, se ele está começando a atividade física. Estar inserido em um grupo funciona como um incentivo ao esporte. Se o atleta tem objetivos maiores, como completar uma maratona, o treino representa um desafio.O processo pedagógico da corrida faz com que o aluno tenha um melhor desempenho. A sociabilização é parte do processo, desde que o nível dos atletas seja respeitado. O estímulo tem que ser positivo. É preciso conhecer cada aluno, seu nível de treino, condicionamento físico e o tipo de resposta de cada um. Não adianta colocar um iniciante para correr em um treino coletivo avançado, pois ele pode perder o estímulo. Também não adianta juntar maratonistas com os atletas de provas curtas. Segundo Emerson Vilela, da Mevilela Assessoria Esportiva, é imprescindível que o professor conheça bem seus alunos. Ele também ressalta que o praticante nunca deve começar a correr sozinho. É preciso passar por check-up médico e consultar sempre um profissional de corrida, que vai orientar e planejar o treinamento, de acordo com o objetivo do praticante. Apesar de ser um dos movimentos mais antigos feitos pelo homem, correr tem os seus princípios e cuidados. Por isso, é muito importante procurar orientação profissional, principalmente, para quem está começando a atividade. Detalhes como o uso da roupa, o tênis certo, a postura ideal e até mesmo a maneira de bater o pé no chão podem significar a diferença entre o bem-estar e uma lesão. "Os riscos para a saúde aumentam se a pessoa praticar a corrida num ritmo forte, em longos períodos e acima da freqüência dos batimentos cardíacos máxima permitida (75% a 80% da frequência normal)", explica a Prof. e Avaliadora Física Priscilla de Arruda Camargo. (link para a minha coluna) Esta atividade esportiva é também uma das que mais lesões causam. As mais comuns são as tendinites, que podem surgir no joelho, pés e calcanhar. Outras são os estiramentos ou distensões que surgem nas partes interna e posterior das pernas. O contínuo impacto com o solo também traz reflexos para a coluna, aumentando a pressão intervertebral, e "encurtando" a musculatura dorsal. O resultado pode ser o aparecimento de dores lombares (na região da cintura) e dores nas costas, entre outras. O professor de educação física e especialista em corrida, Emerson Vilela dá algumas dicas para que o exercício possa ser feito com segurança. "Primeiro é preciso alongar, sobretudo a musculatura posterior (parte traseira) das pernas, dorsal e lombar" (Veja nosso Módulo de Corrida). Durante a corrida a primeira parte do corpo a tocar o solo é o calcanhar. "Jamais corra na ponta dos pés, nem bata o pé todo de uma vez. Outra dica é não deixar o corpo cair seco, pesado. Aterrize de maneira suave. Procure deixar o joelho levemente flexionado, cintura encaixada, o tronco ereto, os ombros para trás e a cabeça erguida", explica Emerson. Outro detalhe importante e que vai tornar a corrida mais rápida e com estilo é a posição dos braços. Ela é fundamental para que o exercício renda e para manter o equilíbrio, respirando melhor. Durante a corrida, o braços devem estar flexionados (cerca de 90º) e alinhados com o corpo. O movimento deve ser para frente e para trás e não em direção ao peito. "O correto movimento dos braços vai possibilitar que seu corpo se projete para frente e para cima, ampliando sua passada e fazendo com que corra mais rápido e com segurança", finaliza Emerson. Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de: Dicas de Atividade Física com José Carlos Altieri Qualidade de Vida com Priscilla de Arruda Camargo Cuide da Saúde com Exercícios, com Prof. Dr. Marco Uchida Corrida, com Emerson Vilela 
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