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Mapeamento genético ajudará na identificação de possíveis atletas de alto rendimento

como a evolução nas tecnologias de mapeamento genético poderão ajudar atletas e pessoas comuns a melhorar seu rendimento esportivo?



A Life Technologies, a empresa de biotecnologia mais inovadora do mundo, segundo o ranking de 2012 da revista norte-americana FastCompany, acaba de realizar o II Workshop da Life Technologies. Rodrigo Gonçalves Dias, PhD do Incor e vencedor do Prêmio Jovem Cientista 2012 – Inovação tecnológica nos Esportes, explicou onde estão as fronteiras da vanguarda do rendimento esportivo.

Na vanguarda dos avanços da biotecnologia, a Life Technologies e seus equipamentos estão prontos para enfrentar este desafio em conjunto com a ciência genômica aplicada ao esporte. O Ion Proton, o sequenciador mais poderoso do mundo, é capaz de decodificar todo o genoma humano em apenas um dia por somente US$ 1 mil. “As soluçōes desenvolvidas pela Life Technologies têm foco em melhorar a condição humana, seja na saúde e qualidade de vida, seja em milésimos que separam a humanidade de seus limites inimagináveis”, afirma Roberto Mendes, CEO da Life Tecnologies para a América Latina.

Com a evolução nas tecnologias de mapeamento genético, a identificação de alterações no código genético que diferenciam um atleta de alto rendimento de um indivíduo comum passa a ser possível e pesquisas nesses cenários já acontecem há alguns anos. Um exemplo é Dias, que em 2008 desenvolveu um estudo que descobriu uma mutação genética com potencial de influenciar a vasodilatação muscular durante exercícios físicos.

Ao ler o código do gene codificador da enzima óxido nítrico sintase (NOS), responsável pela síntese da molécula de óxido nítrico (NO) nos vasos sanguíneos, o PhD descobriu que indivíduos portadores do gene mutante apresentam menor vasodilatação durante o exercício físico. Como a vasodilatação aumenta a chegada de oxigênio e nutrientes para os músculos durante a prática esportiva, este resultado sugere que atletas com vasodilatação prejudicada teriam seu máximo rendimento negativamente afetado durante a prova.

O estudo ainda permite concluir que pessoas com a alteração genética podem ser mais suscetíveis a doenças cardíacas. Já em atletas, essa mutação pode diminuir a possibilidade de destaque em modalidades que exigem resistência física, como a maratona. “Essa descoberta compõe a lista das mutações que futuramente serão utilizadas na detecção de talentos esportivos. Esportistas com este tipo de alteração no gene codificador da NOS podem ainda ser mais vulneráveis a lesões musculares e terem maior dificuldade no processo de recuperação, já que o NO também regula a ativação das células tronco do músculo esquelético”, explicou.

Além disso, com os avanços de sua pesquisa, Dias também descobriu que 2.445 genes são provocados pelo estímulo estressor do treinamento físico. Isso significa dizer que o treinamento físico altera a expressão (velocidade de funcionamento) desses genes. Mas a pesquisa de Rodrigo vai além. Com o sucesso alcançado na primeira etapa do trabalho, investimentos foram feitos e resultaram na ampliação da pesquisa que acontece em parceria entre InCor e Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo. A ideia é rastrear todo o genoma humano e identificar mutações naqueles genes que reagem ao estímulo do treinamento físico. “Gastamos quatro anos para desvendar e provar a funcionalidade daquela mutação em um único gene. Apenas três anos mais tarde, o avanço e barateamento da tecnologia genômica nos permitem investigar em um único experimento, todos os genes”, afirma Rodrigo.

A análise genômica de atletas poderá apontar em um futuro próximo a capacidade de adaptação e rendimento de um indivíduo, considerando que diferentes modalidades esportivas exigem força e/ou resistência física em diferentes graus. Um trabalho detalhado e profundo poderá, com isso, desenvolver futuros medalhistas quem sabe já daqui a dois ou três ciclos olímpicos.




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