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Pele mais frágil do idoso está mais sujeita ao surgimento de feridas

Diabetes, hipertensão, problemas circulatórios e imobilidade são alguns dos fatores que favorecem o aparecimento das lesões na terceira idade

O processo de envelhecimento do organismo provoca alterações na estrutura da pele, que, com o passar do tempo fica cada vez mais frágil. Na terceira idade, com a pele mais vulnerável e a presença de doenças comuns à idade, o risco de surgimento de feridas pelo corpo aumenta. Com a população brasileira envelhecendo, a saúde e a qualidade de vida dos mais velhos ganham maior espaço nas discussões médicas.

A pele é um órgão vital ao ser humano. Protege o corpo contra os raios ultravioleta do sol, regula a temperatura do corpo e atua como uma barreira impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de substâncias/micro-organismos. “Com o envelhecimento, essas funções são enfraquecidas e a pele se torna mais frágil e sujeita às agressões. Além disso, fica mais seca e mais delgada com o tempo. Isso tudo faz aumentar o risco do aparecimento de lesões e feridas”, esclarece o Dr. Adriano Mehl.

Ele explica que portadores de diabetes, de hipertensão arterial, fumantes e de problemas circulatórios são alguns exemplos de pessoas que podem desenvolver feridas. “Com o passar dos anos, se não forem cuidadas adequadamente, essas lesões se tornam um problema crônico na vida de muitos idosos”, enfatiza.

Estima-se que, para cada um milhão de pacientes internados, 75 mil desenvolvam alguma lesão decorrente da pressão. No Brasil, essa lesão deve ocorrer em 10% a 62,5% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva, em 42,6% dos internados em clínicas médicas e em 39,05% dos pacientes de unidades cirúrgicas.

Tratamento

Uma das mais novas terapias para o tratamento de feridas e lesões de pele no país é 100% brasileira. A pomada com princípio ativo Stryphnodendron adstringens, comercializada com o nome de Fitoscar, é produzida a partir do barbatimão, espécie típica do Cerrado brasileiro.

O medicamento é resultado de pesquisa desenvolvida pela Apsen, em conjunto com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). É o único medicamento em apresentação de pomada, para uso tópico, que age nas três fases da cicatrização, além de ter ação anti-inflamatória e antimicrobiana.

De acordo com pesquisa clínica, desenvolvida no Centro Clínico Electro Bonini, da UNAERP, o medicamento propiciou a cicatrização de 100% das úlceras de pressão, sendo que 70% cicatrizaram em dois meses. O estudo analisou 27 pacientes, que apresentavam 51 úlceras, classificadas de acordo com a área e o grau de profundidade (I a III) da lesão.




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