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Novo método contraceptivo permanente é alternativa para mulher moderna

Hoje em dia, é cada vez mais freqüente mulheres assumirem cargos importantes dentro de grandes empresas, fato incomum em um passado não muito distante, época em que tais funções eram dominadas pelos homens, salvo raras exceções. Por conta desta conquista, muitas dão prioridade à carreira profissional e optam por adiar a gravidez ou até mesmo em não ter filhos. Seja por quererem ir cada vez mais além ou até mesmo por medo de perder o emprego devido à licença maternidade, ter ou não ter filhos é uma questão que merece grande reflexão e, quando a mulher opta por não engravidar, o mais adequado é recorrer a um método contraceptivo permanente.

Quando se fala neste assunto, a primeira opção que vêm à cabeça é a laqueadura cirúrgica para a mulher ou vasectomia para os homens. Ambos são procedimentos invasivos que requerem anestesia, cortes e repouso, o que faz com que muitos casais, por receio, continuem recorrendo às pílulas anticoncepcionais e preservativos, com seus prós e contras. A boa notícia é que já está disponível no Brasil um método contraceptivo permanente considerado como “padrão ouro” na Europa e Estados Unidos, que não requer internação, cortes e anestesia, conhecido como Essure. Em apenas 8 minutos, a mulher pode dar adeus à preocupação de engravidar e voltar às suas atividades normais logo após o procedimento.

A gaúcha Fabiana Cristofari Viero é mãe de 2 filhos e faz parte do grupo de brasileiras que realizaram o procedimento. “Antes de saber sobre este novo método, queria fazer a cirurgia de laqueadura mas estava com receio devido a uma possível complicação e por ter que me afastar do trabalho durante alguns dias. Por ser um procedimento ambulatorial, este método me proporcionou tudo o que eu precisava. Não senti dor, só uma pequena cólica. Não tive nenhum efeito colateral e meu corpo também não sofreu nenhuma alteração”, revela.

Diferente da laqueadura tradicional, pode ser realizado em ambulatório. O método consiste em um microimplante macio e flexível de apenas 4 centímetros revestido por uma capa de titânio e níquel (materiais que apresentam excelente compatibilidade com o organismo) que, introduzido pela vagina através de um equipamento extremamente fino, é colocado em cada uma das tubas uterinas. Nos três primeiros meses, após a colocação do implante, o organismo cria uma barreira natural que fará a oclusão da tuba, impedindo o encontro do óvulo com o espermatozóide e a mulher precisa usar um método contraceptivo. Após este período, um raio-x simples da pelve é feito e, confirmada a oclusão, não é mais necessário o uso de outro método contraceptivo. “Assim como qualquer outro procedimento médico, as pacientes devem procurar profissionais capacitados e treinados para a realização do procedimento”, alerta o Professor Dr. Maurício Simões Abrão, membro da American Association of Gynecologic Laparoscopists.

Essure foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2009 e já está disponível em todo o Brasil. O índice de sucesso é 99,8%. Além disso, por não ter hormônios ou medicamentos, não interfere no processo de menstruação. É indicado para mulheres que estão certas de que não querem mais engravidar e, em alguns casos específicos, em que o procedimento cirúrgico configure riscos significativos de eventos indesejáveis. Por outro lado, não é indicado para quem quer engravidar futuramente.

Segundo o Prof. Dr. Edmund Chada Baracat, Professor Titular do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, “por se tratar de um procedimento ambulatorial que não necessita de anestesia, tem a melhor relação custo-benefício do que o procedimento de laqueadura cirúrgica hospitalar”, disse. Segundo a distribuidora do microimplante, Commed, existem alguns procedimentos realizados através de fontes pagadoras e há um protocolo de vigência dentro de alguns hospitais públicos. Em Santa Catarina, a lei nº 14.870 autoriza o SUS a oferecer a laqueadura sem cirurgia gratuitamente e a intenção é que a lei também vigore em outros estados brasileiros.

As interessadas por este tipo de contracepção feminina permanente podem recorrer ao primeiro Centro de Referência para Contracepção Definitiva via Ambulatorial do Brasil, no RDO Diagnósticos, em São Paulo. Através deste Centro, as mulheres poderão passar por uma consulta com um dos especialistas para verificar a possibilidade do uso do microimplante Essure e assistir as palestras educativas para que todas as dúvidas possam ser tiradas. Segundo a Dra Daniella de Batista Depes, ginecologista que realizará os procedimentos, o Centro também oferecerá palestras para a área médica. “Os médicos interessados em conhecer mais sobre este procedimento serão brevemente convidados para uma reunião científica sobre o tema”, diz.




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