Silicone X Amamentação: o que é mito e o que é verdade? 07/08/2014 Implantes ficam embaixo da glândula mamária e não interferem na produção e excreção do leite Realizada em cerca de 170 países para estimular a amamentação e a saúde das crianças, a Semana do Aleitamento Materno chega para promover os benefícios do leite durante a infância e trazer mais informações sobre o assunto para mães e futuras mães. Embora a amamentação seja conhecida pelas mulheres, maternidade e vaidade ainda geram dúvidas, principalmente para as mães que possuem silicone. As mulheres que ainda não tiveram filhos e pretendem ser mamães, não precisam deixar de lado a vaidade ou o desejo de fazerem uma cirurgia plástica. Ao contrário do que muitas pensam, o implante de prótese de silicone não atrapalha em nada a amamentação. Uma das cirurgias mais procuradas nos consultórios de cirurgia plástica, a mamoplastia de aumento ainda é rodeada de mitos. Um dos mais comuns é o de que a prótese de silicone interferiria na produção e excreção do leite, bem como alterar seu gosto e qualidade. Porém, o silicone é um gel de alta coesividade que não ultrapassa a prótese. Além disso, o implante fica abaixo da glândula mamária e, assim, não tem nenhum contato com o leite. No entanto, para que a prótese de silicone não interfira, de fato, na amamentação, é preciso ressaltar alguns fatores. “Quando o implante escolhido pela paciente é maior do que o recomendado pelo cirurgião, há o risco de o silicone comprimir os canais por onde o alimento é transportado, dificultando a sua passagem. Mas vale ressaltar que trata-se uma possibilidade remota, uma vez que o organismo tem uma enorme capacidade de adaptação e, com as inovações tecnológicas na fabricação das próteses e nos procedimentos cirúrgicos, torna-se cada vez mais raro o desenvolvimento de problemas na amamentação”, explica o diretor clínico da Dream Plastic, Fabricio Veloso. Outro fator a ser levado em consideração é o local em que é feita a incisão. No caso da areolar – em que a prótese é inserida pela aréola –, o corte é feito nos ductos, as vias por onde o leite transita. Devido à incisão, esses ductos podem ser prejudicados, dificultando a passagem de leite e a até mesmo a sua produção. Entretanto, até mesmo nesses casos, a incidência de problemas é baixa. Para quem já colocou os implantes, recomenda-se aguardar pelo menos quatro meses após a cirurgia antes de engravidar, sem correr qualquer risco durante a gestação e sem prejudicar o aleitamento. Já para evitar estrias, uma vez que durante a amamentação a glândula mamária aumenta de tamanho, o ideal é esperar cerca de seis meses. Mitos e Verdades 1 - O silicone interfere na qualidade do leite? Mito. A prótese não tem ligação com a produção do leite materno e a prótese fica abaixo da glândula mamária, não existindo contato entre eles. 2- O silicone pode interferir na produção do leite, para mais ou para menos? Mito. Em geral, eventualmente, pode haver estímulo à produção de leite, temporariamente, após a cirurgia, o que não representa um risco. 3- Pretendo ter filhos. Devo avisar meu cirurgião plástico antes da cirurgia? Verdade. Se a gravidez é planejada para um momento perto da data da cirurgia plástica, o melhor é engravidar antes, e somente depois realizar o procedimento estético. Como é do conhecimento de todos, a gravidez altera significativamente a silhueta feminina. Realizar a cirurgia plástica após a gravidez irá proporcionar corrigir a flacidez decorrente do processo de amamentação. 4- Após a amamentação, o formato dos seios com silicone pode mudar? Verdade. Após a amamentação, com a regressão do desenvolvimento das mamas, as mesmas poderão sofrer alteração no volume, independente de ter realizado cirurgia para implante de próteses. | |
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