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Homens e Mulheres Tocam os Negócios Diferentemente? 22/08/2013  Mesmo ocupando praticamente o mesmo espaço no mercado de trabalho, homens e mulheres seguem com diferentes maneiras de pensar e agir no dia a dia dos negócios. Mas será que essa distinção pode ser explicada pelo simples fato de pertencerem a um ou a outro gênero? A resposta é sim. Conceitos da psicologia nos fazem entender mais facilmente essa diferenciação nos âmbitos social e cultural, que se estabelecem a partir de representações que temos do feminino e do masculino, surgidas logo na criação que filhas e filhos recebem dos pais. Antes ainda de fazerem parte de um ciclo social, homens e mulheres já expõem os diferentes comportamentos de seus cérebros. As diferenças entre os gêneros são de cunho social, cultural e psicológico e se estabelecem por meio de um conjunto de referências que podem ser biológicas, de procriação, de reprodução e da própria divisão sexual do trabalho. Essas características se desenvolvem com o passar dos anos e se tornam fundamentais nas atitudes profissionais do futuro adulto. Enquanto o homem, ao conduzir os negócios, por exemplo, faz apenas uma recomendação, já com a decisão tomada, a mulher procura discuti-la com os demais antes de fechar algo, pois acha importante que todos se sintam integrantes deste processo. A prioridade da empresária é o relacionamento e o desenvolvimento, já a do empresário, a conquista. Apesar de poderem incluir certa dose de sentimentalismo em suas reflexões, as mulheres têm mais facilidade para desenvolver atividades intelectuais - o inverso deles, que tendem a ser mais ágeis e práticos. Elas geralmente desenvolvem um bom relacionamento com clientes, são preocupadas com os colegas e têm o impulso para acomodar situações. Já eles direcionam a atenção para resultados práticos, com foco na objetividade. Pesquisas recentes, feitas no ambiente empresarial, apontam que os homens são mesmo mais pragmáticos que as mulheres. Executivos são considerados por chefes e subordinados mais moderados, estáveis e capazes de trabalhar bem sob pressão, ao passo em que as mulheres tendem a ser mais emocionais. Por conta da composição genética, a executiva tem dificuldades para planejar os passos que a empresa dará durante a semana. Ao não se programar de maneira eficaz, acaba não resolvendo os problemas no período que desejava e, quase sempre, leva atividades para concluir em casa. E é aí que ela comete um erro comum: esse problema se junta a outro familiar, ambos ganham importância e provocam a sensação de “eu não aguento mais isso”, constantemente presente nas mulheres. Já o homem tem facilidade para executar as ações planejadas, o que faz com que crie compartimentos em sua mente para separar os problemas profissionais dos pessoais e possuir estratégias na prorrogação de problemas. Além dessas diferenças na maneira de gerir os negócios, há também aquelas curiosas. Uma pesquisa publicada pelo artigo de Helen Peters e Rob Kabacoff, “Um novo olhar sobre o teto de vidro”, concluiu que, quando a mulher balança a cabeça em sinal de sim, a intenção é apenas expressar que está entendendo a mensagem. Já o homem, ao fazer o mesmo gesto, indica que concorda com o que está ouvindo. Esta simples distinção, muitas vezes, gera um ruído na troca de informações: um chefe do gênero masculino pode achar que ganhou uma aliada em sua decisão, quando, na realidade, sua subordinada apenas compreendeu o que foi dito. Outro fato curioso é a aproximação do comportamento de homens e mulheres na medida em que ocupam cargos mais altos dentro da empresa. Diante de tantas diferenças atitudinais, cabe a cada um o entendimento de suas próprias características e das qualidades e fragilidades dos que integram sua equipe. Ao aproveitar o que há de melhor em cada gênero, o ambiente empresarial tende a ficar mais leve e os negócios, a prosperar. * Por Luiz Fernando Garcia Veja mais sobre o assunto em: 1) Como ser um líder e estar sempre motivado com Nilson Redis Caldeira 2) Transformação Humana com Flavia Lippi | |
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