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Dificuldade de adequação a novas rotinas pode ser sinal de síndrome de adaptação

Dificuldades de se adequar a novas situações, junto a um estresse extremo, náuseas, gastrite, úlceras ou outros reflexos do organismo, podem ser sinal da chamada síndrome de adaptação. Segundo o Dr. Yechiel Moises Chencinski, médico homeopata e pediatra, acontecimentos comuns e frequentes, como mudar de casa, trocar de escola, sofrer com a ausência de uma pessoa querida ou mesmo alterar uma rotina, podem se tornar um grande problema para algumas pessoas.

De acordo com o médico, qualquer pessoa pode desenvolver síndrome de adaptação, em qualquer idade. "As fases de transição são mais complicadas. Da infância para a adolescência, mudanças na fase da gravidez, e da fase adulta para a velhice são alguns exemplos". Apesar disso, crianças e idosos geralmente apresentam maior dificuldade nesses momentos. "As crianças sofrem, pois ainda estão em fase de amadurecimento, e os idosos são afetados, pois, geralmente, já têm uma rotina estabelecida. Quanto maior a idade, mais difícil será uma mudança", explica.

Toda ação que provoca uma reação no organismo recebe o nome de estresse. "Quando expostos a fontes crônicas de estresse, essas reações provocadas pelo sistema nervoso se tornam bem mais frequentes, e se transformam numa situação contínua de adaptação". Por isso, a síndrome de adaptação é constituída de três estágios: de alarme - quando o corpo se prepara para uma reação -, de resistência - que é a prolongação do estresse -, e o estágio da exaustão - quando há uma exposição contínua ao agente estressor, por um tempo prolongado, e com aparecimento de doenças ou até a morte.

Crianças em fase escolar

"É comum crianças apresentarem a síndrome", comenta o médico. Ele cita mudanças de escola. "Em um novo colégio, a criança precisa de um tempo para se ambientar, conhecer o professor e começar a fazer amizades. Quando muda constantemente, o desenvolvimento social fica afetado, e prejudica também o aprendizado". Além disso, a separação dos pais também traz danos. "Ter a presença dos dois e, de repente, se ver em uma situação de ter duas casas, com rotinas diferentes. Isso, somado a outros fatores como estresse, timidez e ansiedade, pode ser realmente perigoso". Situações comuns como passar os finais de semana na casa do pai e durante a semana morar com a mãe pode deixar a criança confusa em relação à rotina.

Mulheres donas de casa podem sofrer com a "síndrome do ninho vazio"

A chamada "síndrome do ninho vazio" também é uma forma de síndrome de adaptação. "É comum em mães que dedicam a vida para cuidar dos filhos e, de repente, se veem sem eles, seja porque casaram ou porque simplesmente saíram de casa", adverte o especialista. Ele relata que, na cabeça dessas mulheres, ocorre uma perda de função para a vida. "É importante que as mães desenvolvam também outras atividades, e tenham uma vida estruturada para passar por esse momento".

Morte de familiares pode ser problema para idosos

O caso mais comum de síndrome de adaptação em idosos é a morte do cônjuge. "Na maioria das vezes acontece com os homens, quando perdem suas esposas. A dificuldade é tão grande que, comumente, eles acabam falecendo pouco tempo depois, pois não se adaptam à nova realidade". Outra situação é a aposentadoria. "Alguns homens se sentem improdutivos quando param de trabalhar, pois mudam drasticamente a rotina e não conseguem encontrar outros interesses".

Síndrome de adaptação e consequências para o organismo

Segundo o médico, pessoas com síndrome de adaptação podem apresentar alterações no sono, mudanças na alimentação, enxaquecas, úlcera, infartos, derrames, síndrome do pânico, ansiedade e depressão. A síndrome de adaptação é caracterizada quando essas manifestações ocorrem de maneira coordenada e colocam o corpo em estado de resistência ou equilíbrio. Ela se torna patológica quando assumem um estado de grande intensidade.

Tratamento deve ser multidisciplinar

Para que o paciente se cure, o tratamento da síndrome de adaptação deve ser multidisciplinar, com médicos, psicólogos, terapeutas e nutricionistas. "É importante que o paciente tenha cuidado com o todo. É preciso fazer terapia ou tratamento psicológico, praticar atividades físicas, melhorar a alimentação, e, além disso, fazer um tratamento medicamentoso dos sintomas decorrentes como, por exemplo, o estresse e a ansiedade". O especialista também comenta que, nesses casos, o tratamento com medicamentos homeopáticos é bastante indicado, pois não apresenta efeitos colaterais indesejáveis, nem interação com outros medicamentos, mesmo que sejam alopáticos, e ainda apresentam ótimos resultados terapêuticos.





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