Beleza
Cirurgia de "Ocidentalização" para Orientais

A primavera também é uma estação considerada favorável para procedimentos estéticos. Trata-se de um período no qual ainda ficamos menos expostos ao Sol, fator que beneficia a recuperação do paciente.

Nesta época os problemas com a transpiração da pele são menores o que, indiretamente, também contribui na recuperação, assim como no conforto do paciente, perante curativos e malhas elásticas necessárias em alguns casos no pós-operatório.

Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que um público muito expressivo é o oriental, que tem se rendido às cirurgias e aos tratamentos estéticos. A cirurgiã, especialista nesses tipos de técnicas, ressalta que é fundamental conhecer as diferenças entre ocidentais e orientais, como estrutura e tipo de pele.



A ocidentalização de pálpebras é a mais procurada pelos orientais. Essa cirurgia ameniza a aparência de olhos "puxados", ou "rasgados", o chamado olhar oriental. Dra. Edith comenta que este olhar deve-se a vários fatores. Um deles é o arcabouço ósseo da face que apresenta poucas protuberâncias, fazendo com que o globo ocular fique mais saliente do que nos ocidentais.



"Outro fator é o músculo elevador da pálpebra, que se insere um pouco mais baixo no tarso (uma espécie de cartilagem), fazendo com que a dobra da pálpebra superior fique mais rente aos cílios. Outra característica é a hipertrofia do músculo orbicular (o que cerra as pálpebras) e a presença de bolsas gordurosas em grande quantidade", explica a cirurgiã.



Um procedimento estético bem procurado é o peeling, que consiste em destruir a camada da epiderme e a camada superficial da derme, promovendo a restauração da pele, com o objetivo de regularizar e tratar as imperfeições que existem na superfície.


Contudo, alguns cuidados são necessários, especialmente com a pele oriental. "Para se aplicar um peeling em pele oriental, é exigido um conhecimento abrangente de todos os aspectos, os quais devem ser analisados para se ter um tratamento personalizado, que será eficaz e significativo", alerta a especialista.


A cirurgiã acrescenta que a pele da maioria dos orientais se enquadra no Fototipo IV, de acordo com o autor FitzPatrick, que fez a classificação baseado na reação da queimadura solar em cada pele. "O fototipo IV queima muito pouco, bronzeia fácil e moderadamente e tem maior propensão de ficar manchado".


Dra. Horibe esclarece que deve ser feito um preparo prévio da pele para obter melhores resultados, evitando o aparecimento de manchas na pele ou o clareamento excessivo.


Vale ressaltar que ponto da consulta, talvez o mais importante é o diagnóstico para verificar o melhor tratamento da pele. "Em alguns casos recomenda-se o peeling em conjunto com uma cirurgia plástica, por exemplo, a fim de corrigir não somente problemas de excesso de pele e flacidez muscular, mas também imperfeições da pele", comenta a cirurgiã plástica.


"Para se fazer a associação desses procedimentos, é importante que o profissional tenha domínio completo dos respectivos métodos e assim realizar uma adequada associação. Para se ter um diagnóstico mais preciso são necessários conhecimento e experiência e, principalmente, bom senso, pois essas técnicas exigem limites determinantes em cada aplicação", finaliza a Dra. Edith Horibe.



Obs:Fotos de arquivo, não são fotos de pacientes da Dra. Edith Horibe


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