Beleza
Quando menos é mais: um bom lifting facial não deixa marcas evidentes

Com o avanço da idade, é preciso compreender que a pele perde a capacidade de reter água e de manter o equilíbrio na produção das fibras de colágeno e elastina. Além disso, os vasos sangüíneos passam a ter mais dificuldade para eliminar as toxinas do organismo, nutrir e oxigenar as células da epiderme. Fatores externos como estresse, fumo, excesso de exposição solar, poluição, consumo intenso de álcool e uma dieta pobre em vitaminas, proteínas e fibras também têm influência nesse processo.

Desde meados do século XX, a cirurgia plástica tem se mostrado como uma poderosa aliada de quem pretende disfarçar as marcas do tempo. Mas, na busca por uma imaginária juventude eterna, muita gente – mulheres, em esmagadora maioria – altera o rosto de forma tão radical, ou com tanta frequência, que acaba se tornando caricatura de si própria... Os exemplos são muitos e os e-mails enviados como correntes com fotos de celebridades deformadas circulam o mundo. Você já deve ter recebido um com fotos de Cher, Janet Jackson, Tina Turner...

A era das intervenções radicais chegou ao fim. Hoje, as cirurgias plásticas evoluíram, são mais sutis e os resultados, mais naturais. “Envelhecer mal, com muitas rugas, não combina com o padrão da atualidade. Por isso, acho compreensível a ansiedade das mulheres na faixa dos 50 anos. A maior parte delas não está correndo desesperadamente atrás da juventude. Só quer envelhecer bem. Ninguém mais deseja alterar a própria fisionomia. O pedido mais comum é para tirar o excesso do rosto que chama atenção negativamente”, conta o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.

Nos liftings de antigamente, faziam-se longas incisões, de orelha a orelha, nas quais se puxava toda a pele para cima, resultando em testas enormes e sobrancelhas fora do lugar. Nas técnicas mais modernas de lifting, os cortes são menores e associados a outros tratamentos. Além disso, em vez de puxar a pele, puxam-se o músculo facial e as estruturas gordurosas. Em seguida, a pele se adapta ao novo contorno do músculo. “A principal diferença das novas plásticas faciais com relação às antigas é o conceito. As incisões de hoje conservam no rosto parte das rugas e da flacidez para que a diferença não resulte gritante. E como não existe mulher sem rugas a partir de 50 anos, suavizá-las é a melhor opção”, explica o médico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Outra mudança importante em relação às plásticas faciais refere-se aos tipos de intervenções realizadas. “Nem sempre é necessário intervir no rosto todo. Se apenas as sobrancelhas estão caídas, a indicação pode ser um lifting frontal. Se o rosto todo apresenta problemas, o ideal é o lifting facial, que pode ser acompanhado de um lifting no terço inferior para corrigir os contornos da mandíbula e do pescoço”, conta Penteado. Outra contribuição importante para o rejuvenescimento do rosto foi o aprimoramento da plástica nas pálpebras. É possível tirar as bolsas de gordura sem deixar cicatrizes, fazendo a incisão por dentro das pálpebras. "Com essa técnica não há risco de o paciente perder o contorno original. O resultado final são olhos jovens, descansados e com aspecto natural".

Minilifting

A técnica é recomendada quando a flacidez abrange apenas o rosto e não traz grandes alterações na fisionomia, normalmente a partir dos 35 anos. O resultado definitivo, livre de flacidez e rugas, pode ser percebido após cinco meses. “Sob anestesia local com sedação ou geral é feita uma pequena incisão no bordo anterior das orelhas, podendo se estender para trás ou para o couro cabeludo. A cicatriz é quase imperceptível, pois fica escondida no couro cabeludo”, explica Ruben Penteado.

Tanto no minilifting como no lifting, as cicatrizes são discretas.

No pré-operatório são necessários exames laboratoriais e arquivo fotográfico. No pós-operatório o curativo protege o local durante um dia e o tempo de recuperação varia de 8 a 14 dias em geral.

A cirurgiã plástica Edith Horibe, PhD pela Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, indica que é possível integrar outros procedimentos a essas operações no mesmo dia da cirurgia. "Pode-se associar a esta operação a lipoaspiração da papada (duplo queixo), a blefaroplastia (para correção das pálpebras), o peeling químico (para retirada de manchas e rejunescimento da pele), a dermabrasão (raspagem da pele para rugas ao redor dos lábios), preenchimentos e outros".

No primeiro dia, o paciente já pode lavar os cabelos e as atividades normais podem ser retomadas de 8 a 12 dias. A médica ressalta que estas orientações podem sofrer variações dependendo de cada paciente.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Estética e Beleza com Orlando Sanches

Serviço:
www.medintegrada.com.br

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