Beleza
Como escolher o protetor solar?



A descoberta de novos princípios ativos e as novas regras para fabricantes visam mais segurança e proteção ao consumidor

Não é de hoje que os dermatologistas alertam que o protetor solar deve ser usado diariamente, a fim de minimizar os efeitos do sol sobre a pele. Entretanto, é no verão que essa preocupação torna-se mais intensa, a gama de produtos ofertados aumenta nas prateleiras e as dúvidas a respeito de quais produtos devem ser usados aparecem.

De acordo com a Dra. Maria de Lourdes Palermo, dermatologista no Centro de Estética Dr. Alan Landecker, clique aqui em São Paulo a descoberta de novos princípios ativos e as novas regras impostas aos fabricantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem ser decisivas no momento da escolha de um fotoprotetor. “A eficácia de um fotoprotetor depende de seu fator de proteção solar (FPS) e de suas propriedades físico-químicas, ou seja, formação de uma película ideal sobre a pele, resistência à água, duração da aplicação e hipoalergenecidade. As características precisam ser comprovadas por meio de testes e as informações devem constar no rótulo dos produtos por exigência da Anvisa”, afirma a dermatologista.

Para aumentar a proteção da pele durante o verão, além do uso regular do filtro solar (FPS entre 30 e 50) adequado para o tipo de pele tratada (oleosa, seca ou mista) é também importante associar o uso oral ou tópico de substâncias fotoprotetoras. Segundo a nutricionista Camila Borduqui, as fórmulas conhecidas como fotoprotetores orais, contendo betacaroteno, licopeno, pignogenol, polypodium leucotomos e cacau são bastante indicadas neste período.
De acordo com a Dra. Maria de Lourdes Palermo, vale também lembrar, que as peles mais sensíveis precisam de proteção mais intensa, ou seja, FPS acima de 45. Os demais tipos de pele podem se expor ao sol com FPS 30. Porém, toda exposição deve ser moderada e realizada no início da manhã e no fim da tarde. Nos horários de sol intenso o ideal é se proteger com o guarda-sol.

Importante também é verificar no rótulo dos produtos a proteção contra os raios UVA e UVB*. Segundo a Dra. Maria de Lourdes, a medida da Anvisa, aprovada em meados de 2012, e com prazo de dois anos para ser praticada por todos os fabricantes, prevê que a proteção contra raios UVA, seja de, no mínimo, um terço do FPS declarado, o qual mede somente a proteção contra raios UVB. “Em relação à proteção UVA, a medida tomada é muito importante. O UVA também é prejudicial à saúde da pele e está vinculado ao aparecimento de câncer. Antes, o FPS contra o UVA, que deve ser de, no mínimo, 1/3 da proteção contra o UVB, não vinha expresso no rótulo. O consumidor não tinha muito como saber se essa proteção existia ou se era o suficiente”, afirma a especialista.

A hidratação constante da pele com cremes específicos para os diversos tipos de pele antes e após a exposição solar é fundamental na recuperação da pele e na prevenção do foto envelhecimento.


Fique de olho

O que? Por que?
Vitaminas antioxidantes (Vitaminas A, C, E) Atuam na resistência da pele frente as queimaduras solares
Caratenóides (Anti-radicais livres) Protegem contra a formação de vermelhidão induzida pela radiação solar
Óleo de Borragem Auxilia na redução da descamação e do ressecamento da pele
Polypodium leucotomos Auxilia na manutenção da tolerância da pele ao sol, protegendo o sistema de defesa e sua inflamação pós exposição solar


De acordo com a Dra. Maria de Lourdes Palermo, novos princípios ativos estão sendo pesquisados a fim de melhorar a proteção oferecida pelos produtos que estão no mercado. “A intenção é torna-los muito mais funcionais. Veja na tabela abaixo o que devemos esperar encontrar em breve nos rótulos deste produto”, afirma.


*A exposição desprotegida à radiação ultravioleta pode causar problemas como vermelhidão, queimaduras, envelhecimento cutâneo e câncer de pele. A radiação UV é classificada como raios ultravioletas A (UVA), B (UVB) ou C (UVC) — mas este último não chega a atingir a Terra. Os raios UVB são mais fortes do que os raios UVA e provocam efeitos imediatos na pele, principalmente vermelhidão e queimaduras. Já os efeitos da exposição aos raios UVA são cumulativos e podem provocar rugas, manchas na pele e câncer de pele. O FPS de um protetor solar indica proteção somente contra raios UVB.


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