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05/06/2006
Tireóide, o que ela faz por você?

Nem sempre nódulos na tireóide significam problemas, e, retirá-los deliberadamente aí sim pode ser um erro. Esta glândula tem o formato de uma borboleta, fica no pescoço e, embora pequena, é uma das maiores glândulas do corpo. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) e é comandada pela hipófise. Estes atuam em órgãos vitais como ovários, fígado, rins e coração, sendo levados pela corrente sanguínea. Se eles tiverem em produção descompensada fazem surgir o hipotireodismo ou hipertireoidismo.

Mesmo sendo raro o câncer de tireóide, é o mais comum entre os que surgem no sistema endócrino. Podem atingir qualquer idade, mas principalmente mulheres acima de 40 anos. O grande problema deste tipo de câncer é a reincidência, mesmo muito tempo depois do tratamento. E vale como sempre a mesma regra, quanto mais rápido for identificado, mais alta a chance de cura.

Não se assuste com nódulos antes de pesquisá-los. Se o nódulo for benigno, ele é grande a ponto de pressionar a traquéia e o esôfago prejudicando o ato de engolir e a respiração. Neste caso a cirurgia seria uma saída.

Para se ter uma idéia, 60% da população brasileira e, quase 80% das mulheres acima de 40 anos, possuem estes nódulos, mas apenas 5% desta população em geral é que indicam a presença efetiva de um tumor maligno.

Segundo os médicos endocrinologistas, extirpar a tireóide só em casos extremos. Tirar a tireóide por causa de um tumor benigno pode não ser boa saída, pois você vai ficar dependente de hormônios para toda a sua vida. Mesmo se o critério for tamanho, deve-se pegar mais de uma opinião médica.

Dois outros problemas de se tirar a tireóide, além de qualquer risco cirúrgico, são de: (1) retirar junto com ela as glândulas paratireoidianas, que “cuidam” do metabolismo do cálcio e do ferro e (2) qualquer possibilidade de se lesionar o nervo recorrente, que é grandemente o responsável pela fala. Já pensou?

Outro ponto interessante da tireóide é na gravidez. Isto porque se houver produção insuficiente do T3 e do T4, a criança pode ficar com o QI (quociente de inteligência) comprometido, de acordo com o New England Journal of Medicine. Para se ter uma idéia, o hipotireoidismo da mulher grávida é mais de 100 vezes mais comum e recorrente do que o congênito. E é apenas com um exame de sangue que o detectamos. Simples não?

Veja mais sobre o assunto em nossa matéria sobre Hipotireoidismo (http://www.sentirbem.com.br/index.php?modulo=artigos&id=38&tipo=2)





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