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19/12/2008
Bebidas alcoólicas, todo cuidado é pouco!

Natal e réveillon são sinônimos de noites maldormidas, excesso de comida e bebidas alcoólicas. Essa mistura, agravada pela alta temperatura dessa época do ano, pode ser prejudicial à saúde. Um dos resultados preocupantes dessa combinação é o número de acidentes de trânsito, que aumenta, em média, 20% durante o fim do ano, segundo dados do Ministério da Saúde.

O uso nocivo de álcool tem exercido papel preponderante no agravamento das estatísticas na época das festividades, na medida em que provoca diversos efeitos nas pessoas, que se estendem desde a desinibição social e relaxamento (com doses baixas) até a sonolência , fala pastosa e coma (com doses mais elevadas). Apesar da severidade dos efeitos aumentar em relação direta com o aumento do consumo de álcool, pode haver perda de reflexos e prejuízos no julgamento crítico a partir da ingestão das primeiras doses, já que a tolerância ao álcool varia de indivíduo para indivíduo. É aí que há o perigo da mistura de álcool e direção. A ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo que em uso moderado (até três doses diárias para homens e duas doses para mulheres) está associada com dirigir em velocidade excessiva e ocorrência de acidentes fatais de trânsito.

A combinação de bebida alcoólica e banho de mar pode tornar-se perigosa, principalmente quando associada à imprudência e desconhecimento das áreas de perigo nas praias. Dados divulgados pela Secretaria da Justiça e da Segurança do Estado do Rio Grande do Sul indicam que, em 2007, 44,9% das vítimas de afogamentos estavam embriagadas.

Bebidas alcoólicas: todo cuidado é pouco

Dor de cabeça, fadiga e até desidratação podem acabar com as comemorações de fim de ano de quem se excede no consumo de bebidas alcoólicas. O problema é tão sério que vai além da ressaca: o exagero com a bebida provoca aumento de cerca de 20% de acidentes de trânsito. E os transtornos não param aí. Também nas emergências de hospitais os atendimentos costumam aumentar no mês de dezembro, devido aos acidentes automobilísticos e aos excessos com a bebida, como explica o chefe da emergência do Hospital Badim/Rede D’Or de Hospitais, Leonardo Assad.

De acordo com o médico, o álcool por si só é um fator de desidratação, uma vez que ele aumenta a freqüência de urinar. “Todo paciente que bebeu ou, que apresente náuseas, vômitos e diarréia, após ingesta de álcool deverá se manter bem hidratado: ou por via oral, ou então deverá procurar a Emergência de um hospital para melhor avaliação e tratamento”, orienta. O conselho de não misturar diferentes tipos de bebidas justifica-se porque existem bebidas que possuem um maior grau de concentração alcoólica que outras, provocando processo de embriaguez precoce e de maior intensidade. “O importante é beber com moderação e se beber não dirigir”, apela o médico.

Confira algumas dicas para garantir o bem-estar:

Escolha sua bebida com cuidado e não misture diferentes tipos;
Antes de beber, coma um pouco para não ficar com o estômago vazio;
Beba água para manter o organismo hidratado.

Longe da ressaca alimentar

Fim de ano é época de comemoração. E quem pensa que só bebida é capaz de provocar ressaca, engana-se. O excesso de comida também é prejudicial ao organismo. Algumas ceias de Natal e Ano Novo exibem mais de dez pratos diferentes. Há quem misture carne de porco com massas, tortas com legumes e daí por diante. Depois de tudo isso, ainda são oferecidas as sobremesas.

Para evitar os males resultantes dos excessos alimentares, um conselho sempre válido é ter bom senso, orienta Lois Tadeu, chefe da Endocrinologia e Clínica Médica do Hospital Memorial. “O ideal é ter moderação e distribuir bem os três grupos alimentares, formados por carboidratos, proteínas e lipídios. Na ceia, coma de tudo, porém em poucas quantidades”, recomenda o endocrinologista, ressaltando que uma boa opção é usar as frutas para compor a ceia, pois elas são nutritivas e não dão ressaca alimentar.

O médico explica ainda que a sobrecarga temporária do organismo pode causar diarréia, náuseas e má digestão. “O excesso de açúcares prejudica o pâncreas. Já as gorduras e o álcool em demasia fazem mal à vesícula e a todo o sistema digestivo. Nos dias seguintes às festas, alimentação leve e boa hidratação ajudam a desintoxicar. Mas o melhor é optar pelas pequenas porções de comida”, reforça





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