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O Outono chegou

Para os simpatizantes do frio, a boa notícia é que com a chegada do outono as noites ficam menos abafadas

Para aqueles que não aguentam dormir com tempo abafado, uma boa notícia. O outono começou na última segunda-feira dia 20 de março, exatamente às 15:26 e trouxe com ele noites mais frescas. Depois de um verão bem molhado para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e seco para o sul do Brasil, a previsão da SOMAR Meteorologia é que ocorra uma diminuição gradativa da chuva nas regiões que mais foram atingidas pelos temporais. Além disso, temperaturas mais amenas vão atingir todo o País e afastar o calorão que esturricou a maioria dos Estados brasileiros.

De acordo com o meteorologista Paulo Etchichury da SOMAR, a condição climática mais uma vez muda e é diferente do outono do ano passado. Ao contrário do que a maioria pensa, de um modo geral, as estações do ano estão bem definidas em 2006. Tivemos um verão típico e teremos um outono também dentro da normalidade. "Estamos sobre a influência do fenômeno La Niña que é o resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico Equatorial"- explica Paulo. Mesmo sendo de fraca intensidade, o fenômeno é responsável pela forte estiagem vivida em tantos municípios gaúchos, especialmente na região sul do Rio Grande do Sul. Segundo os modelos climáticos, o fenômeno La Niña deve continuar até o segundo semestre, ou seja, este Outono vai se transcorrrer sob seus efeitos. Estes principais efeitos estão associados com períodos de menos chuva sobre o Sudeste e Centro-Oeste e também sobre o Sul. No entanto, comparado com o Verão, o Sul que vem sido castigado pelas estiagens, terá alguns bons episódios de chuva. Mesmo assim, estas chuvas serão inferiores do que as que a região teve no outono de 2005.

A principal mudança neste outono está relacionada com a diminuição da temperatura. Embora não haja previsão de frio extremo, o frio deve chegar antes para caracterizar bem a estação que antecede o inverno. Na semana de transição das estações, o tempo ainda estará quente, mais para verão do que para o outono. Na última semana de março, este calor vai dar uma trégua e todos poderão sentir o outono na pele. No ano passado, o outono foi quente no geral, o que prejudicou o setor de artigos de inverno. Neste ano, a situação vai ser melhor para o setor de vestuário. Mesmo assim, é preciso cautela e um bom planejamento de estoque porque não há previsão de ondas de frio intenso no Sudeste e Centro-Oeste. Já no sul do Brasil, pela localização geográfica, o frio pode ser um pouco mais intenso, mas nada que fuja dos padrões do outono/inverno desta região.

Para os agricultores, a condição do outono com menos chuva, representa um ponto positivo para a colheita da safra de verão, mas por outro lado, representa um risco ainda maior para as lavouras safrinha, que se desenvolvem durante o outono. Para as lavouras de inverno e frutíferas, anos de La Niña normalmente são anos de boas safras.

O Nordeste do Brasil, especialmente o norte da região que inclui o agreste e o sertão, deve ter chuvas irregulares e abaixo da média. A explicação para este fato parece complicada, mas não é. Se para o Sul a referência é o Oceano Pacífico, para o Nordeste a influência vem do Oceano Atlântico que não se mostra em uma condição muito favorável para a atuação da Zona de Convergência do Atlântico, o causador das chuvas na região. "Se não tem frente fria, não tem chuva no sul, e se a Zona de Convergência, que nada mais é que uma área de baixa pressão, não está na linha do Nordeste, não há chuvas para a região também."-explica Paulo Etchichury.

O Norte do Brasil, que no ano passado sofreu com a seca na Amazônia, teve a sua situação normalizada este ano com as chuvas do verão. Durante o outono, a parte sul da região norte entra em seu período seco, enquanto as chuvas se concentram na parte norte que inclui o norte do Amazonas e do Pará, Amapá e Roraima. Enquanto o Oceano Atlântico desfavorece as chuvas para o Nordeste do Brasil, ele beneficia as chuvas das regiões mencionadas, já que a linha de Convergência do Atlântico está acima da linha do Equador. "Isto reduz o risco de se repetir uma seca na região amazônica na proporção que tivemos em 2005" - termina Paulo.




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