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Cápsula endoscópica revoluciona!

Gastroenterologistas brasileiros pesquisadores em Harvard, nos EUA, e da também Unifesp, de São Paulo, explicam que diagnósticos difíceis, que antes necessitavam de cirurgias para serem feitos, são substituídos pelas imagens da “câmera fotográfica engolida” pelo paciente

Desenvolvida por cientistas israelenses – e inserida em hospitais e clínicas médicas já na década de 90 –, a “cápsula endoscópica” é uma tecnologia de ponta relativamente nova na medicina mundial, mas que já está provocando “revoluções silenciosas” nas práticas médicas do Brasil.

Trata-se de uma “micro câmera”, no formato de uma cápsula – como se fosse um comprimido de um remédio –, que é ingerida pelo paciente e que percorre todo o trato digestivo do organismo (até sair pelas fezes), transmitindo assim, em tempo real e sem necessidade de fios, dezenas de fotos, que depois são montadas num computador no formato de um filme, para ser, então, avaliado pelo médico.

“Com esse equipamento, estamos aprendendo cada dia mais sobre doenças que já conhecíamos. Por exemplo, na doença de Crohn, pois agora, com esse equipamento, podemos pesquisar lesões do intestino delgado que até então eram inacessíveis antes da capsula endoscópica”, detalhou o médico gastroenterologista Décio Landoli Junior, Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), professor da Faculdade de Medicina da Uniderp.

O especialista – que diariamente realiza exames com esse equipamento – explica que a capsula endoscópica conseguiu gerar aos médicos imagens inéditas de uma parte importantíssima do sistema digestivo: o intestino delgado, região que até então era inacessível à endoscopia, um dos mais tradicionais exames de imagem direcionado ao aparelho digestivo.

“Com esse equipamento, podemos explorar esse segmento com fotos de alta definição, ampliando nossas possibilidades de diagnóstico. Conseqüentemente, melhorando a precisão do tratamento – isso tudo sem nenhum desconforto para o paciente”, detalhou também o médico gastroenterologista Marcelo de Souza Cury, um dos maiores especialistas no tema no Brasil, Pós-Doutor em Endoscopia Avançada pela Escola de Medicina de Harvard, dos Estados Unidos, onde também é pesquisador do Hospital Beth Israel Medical Center

Para os especialistas, a cápsula endoscópica está tornando mais rápidos e precisos os tratamentos de problemas graves no sistema digestivo – trazendo assim mais qualidade de vida aos pacientes que sofrem com pólipos, doença inflamatória do intestino (doença de Crohn), úlceras e até tumores no intestino.

“Isso vem ocorrendo, na medida em que diagnósticos mais difíceis e que demandavam exames ou, muitas vezes, cirurgias para serem realizados, agora podem ser feitos com a deglutição de uma cápsula, como se fosse um remédio”, explicou também a médica gastroenterologista Didia Bismara Cury, Pesquisadora visitante do Grupo de Intestino do Hospital Beth Israel Medical Center, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, além de pesquisadora do grupo de intestino da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).



Serviço:
Clínica Scope





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