Creatina a venda Um dos suplementos mais estudados no mundo, a creatina, volta a ser comercializado legalmente no Brasil após intensas polêmicas. Chegou em junho às lojas especializadas e farmácias. A creatina, aminoácido presente naturalmente nos músculos e também na carne, especialmente a bovina, é comumente usada em esportes que exigem explosão muscular, como corridas de curta distância, futebol, vôlei, basquete, natação, saltos, ginástica olímpica, entre outros. O suplemento alimentar, além de repor o estoque natural de creatina que é solicitada durante a atividade física, melhora o desempenho e funciona como carreador de fosfato para o interior das células, promovendo a energia. Embora usada com frequência por esportistas, a venda da substância como suplemento alimentar não era permitida no país desde 1998. Após a apresentação de estudos que comprovaram a segurança e eficácia da substância na performance dos atletas, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu autorizar a comercialização da creatina como alimento. A regulamentação já vinha sendo estudada há mais de dois anos. Os estudos mostraram que a suplementação com o produto em doses adequadas melhora a performance atlética e pode ser considerada segura em pessoas saudáveis. A Anvisa exige que a matéria prima seja a Creatina Monoidratada com teor de pureza 99,9%. Para o órgão, a legalização também vai permitir a fiscalização da qualidade dos produtos. Vale ressaltar que a World Anti-Doping Agency (WADA) não considera o produto doping. “A creatina é o suplemento nutricional mais consumido em todo o mundo. Seus benefícios proporcionam mais força, potência e velocidade além de, interagindo com o treinamento, potencializar o ganho de massa muscular. O uso da substância, dentro das doses recomendadas, não provoca nenhum tipo de efeito colateral”, afirma o especialista Turíbio Leite de Barros Neto, mestre e doutor em Biologia Molecular pela Unifesp. Para fomentar a discussão sobre o uso da creatina no Brasil, a Ethika realiza em agosto um simpósio internacional com a presença dos maiores pesquisadores da substância, como o norte-americano Melvin Williams, autor de dez livros e fundador do Human Performance Laboratory e também da Wellness Institute. A decisão do Comitê Olímpico Internacional em 1985 de proibir a dopagem sanguínea foi baseado em parte por sua pesquisa. Também participam das discussões no simpósio os brasileiros Turíbio Leite de Barros Neto e Antonio Herbert Lancha Jr, mestre e doutor em Nutrição Experimental pela USP e PhD em Medicina Interna pela Washington University School of Medicine. | |
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