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Prisão de ventre

Entre os fatores que fazem das mulheres as principais vítimas estão a velocidade do trânsito intestinal e a dificuldade
que elas sentem de ir ao banheiro quando estão fora de casa.

Irritação, inquietação, mal-estar, alteração do apetite e do humor. A causa para tanto desconforto muitas vezes passa pelo intestino. A constipação - prisão de ventre - costuma ser uma das responsáveis por estes e outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e até náuseas. As mulheres são as principais vítimas e a “preferência” pelo sexo feminino não ocorre à toa.

Por que a mulher?

“As causas ainda não são muito objetivas. Contudo, sabemos que a mulher apresenta trânsito intestinal mais longo. Enquanto no homem é de cerca de 33 horas, na mulher é de 47 horas em média”, destaca a médica Lucia de Oliveira, Fellow em coloproctologia pela Cleveland Clinic Florida (EUA) e chefe do Setor de Fisiologia Ano-retal e Coloproctologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro.

De acordo com a proctologista, hábitos e fatores de ordem psicológica e emocional também contribuem para que o sexo feminino concentre as estatísticas da disfunção. “A maior parte das mulheres tem dificuldade de ir ao banheiro fora de casa e a contenção contínua e prolongada do estímulo acaba alterando o reflexo de defecção, chegando até mesmo a inibi-lo”, explica. Outro fator apontado por ela é o hábito de comer pouco, geralmente motivado por questões estéticas. “A qualidade dos alimentos, que devem ser ricos em fibras, tem grande influência. Além disso, se a mulher come muito pouco, forma pouco bolo fecal e o intestino fica preguiçoso”, alerta.

A médica destaca que entre a população geral, pessoas com disfunção da tireóide ou portadoras de diabetes ou de doenças neurológicas, como o Parkinson – ainda que assintomático -, por exemplo, são mais propensas à constipação. Segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia, 20% dos brasileiros sofrem do mal.

Fisiologia

A vontade de ir ao banheiro é regida por um complexo sistema de neurotransmissores. Aliás, como praticamente tudo em nosso corpo. É o sinal de que o ciclo digestivo se completou e o resíduo desnecessário precisa ser eliminado. A melhor compreensão desse processo é importante para entender a relevância de pequenos atos, como a escuta e o atendimento ao estímulo.

“O canal anal tem a função de acomodar, armazenar e eliminar o bolo fecal”, explica Lúcia de Oliveira, que também integra o grupo de gastroenterologistas da 18ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. “Quando a capacidade de armazenamento é suprida, levando à dilatação ideal do canal, receptores enviam essa informação ao cérebro que, então, emite o estímulo de ir ao banheiro. O não atendimento desse estímulo faz com que a vontade passe e, quando essa recusa vira um hábito, leva à distensão progressiva da parede do reto, o que favorece a constipação”.

Problema pode provocar a pseudo-incontinência

Em alguns casos de constipação, especificamente quando existe o fecaloma (acúmulo de fezes endurecidas), pode acontecer uma pseudo-incontinência, que se caracteriza pela dificuldade de reter as fezes. Lucia de Oliveira explica que, em longo prazo, o fecaloma leva à irritação da mucosa intestinal, o que produz secreção que suja a roupa. Por esta razão o problema é confundido com a incontinência. Neste caso, a dificuldade de eliminar as fezes pode ser tratada com biofeedback, um mecanismo de autotreinamento que visa melhorar o controle sobre a musculatura do reto e do esfíncter.




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