Se Casamento fosse bom... Ainda que as mulheres insistam em buscar príncipes encantados e homens procuram ser estes príncipes de donzelas, a diretora Rosi Campos aborda, de forma divertida e objetivamente cômica, a constatação de que o amor romântico dos contos de fada e das novelas não prevê a toalha molhada largada em cima da cama, a demora em se arrumar para sair, a falta da grana para pagar as contas no final do mês ou o tubo de creme dental destampado. As reflexões bem humoradas da diretora Rosi Campos – atriz que traz em sua bagagem 32 anos de carreira e personagens inesquecíveis – sobre o casamento e seus prováveis desdobramentos são a base da comédia Se Casamento fosse bom..., uma sátira que aborda a eterna procura pelo par perfeito e os jogos de conquista e sedução. A dica é: Se você ainda espera encontrar no seu parceiro o amor ideal, espere sentado! É melhor aceitar e conviver com a realidade de que par perfeito não existe. Casamento a dois, a três, entre mulheres, entre homens, tradicionais - de papel passado, casamentos regidos por contratos matrimoniais - nos quais direitos e obrigações são pré-estabelecidos, casamentos por interesse, casamentos que duram apenas o tempo da paixão. Seja qual for o seu preferido, não importa, o que vale mesmo é casar, nem que seja para se separar no dia ou no mês seguinte. Dividido em quadros hilários, o espetáculo Se Casamento fosse bom... aborda a difícil relação entre casais que se propõem a viver juntos. Através de diálogos rápidos e objetivos, a peça busca interatividade e cumplicidade com o público, seduzindo-o e permitindo sua participação em cena, a fim de que se discutam questões imprescindíveis ao matrimônio. Em cena, três atores se revezam e personificam ações que, de alguma forma, estão intimamente ligadas à união, ao casamento. Com um humor que beira a acidez contemporânea, os artistas dialogam e interpretam mais de vinte tipos e arquétipos humanos, permitindo que o público se espelhe nas ações e, assim, garante a cumplicidade com o que está sendo representado no palco. Fundamentado nas ações cômicas, o enredo se desenvolve sob várias vertentes e influências. Vê-se no palco, como na vida, a intensidade das ações humanas e suas diversas conseqüências, afetando drasticamente a vida das pessoas envolvidas num relacionamento. Será o casamento uma instituição falida ou apenas desorganizada? É inevitável e intrínseco ao ser humano traçar o perfil de homem ou mulher para chamar de seu, resultando, assim, em muita atenção nessa busca. A metade da laranja pode estar podre, a cara metade amassada e a tampa da panela já não faz mais pressão. Nem mesmo o determinismo de Darwin preconizara a crueza das ações a que assistimos hoje no interior de alguns casamentos. Até que ponto o meio influencia as atitudes humanas e, conseqüentemente, os casamentos? Seria a rotina do casamento a grande vilã da história ou o stress enfrentado no dia-a-dia na conquista de um lugar ao sol? Ou, mais recentemente, não seria a crise financeira a desculpa para o descompasso do desejo sexual entre os parceiros? Seria a infidelidade, ou melhor dizendo, os praticantes desta ação, os responsáveis pelo insucesso de muitos casamentos? Não se sabe ao certo. O que sabemos é que ainda não se conhece o modelo perfeito de casamento, embora muito se queira descobrir. O papel do espetáculo, além de divertir, é demonstrar o fato de que as cenas românticas do cinema, da televisão e da revista podem prejudicar a vida amorosa e afetiva na mesma intensidade que a realidade que nos cerca. As mensagens dos canais midiáticos reforçam a existência da alma gêmea, a expectativa de que um adivinhe o que se passa na cabeça do outro e que todos estejam de acordo com os padrões de beleza por eles ditados. Filmes e revistas mostram situações utópicas bem distantes da realidade e criam expectativas que dificilmente serão correspondidas no que tange a necessidade de encontrar o seu “par real”, o qual na verdade e invariavelmente pode estar ao seu lado, porém encoberto pela fantasia. “Se Casamento fosse bom... garante boas gargalhadas ao sugerir maneiras de aceitar que “o príncipe das marés” seja o sapo da lagoa, ao enfocar a controvérsia de sentimentos no momento crítico do amor. Amar sem ser amado, entregar-se a perder e, num conflito tão lastimável quase comparado à loucura, ainda buscar amor, um sentimento tão sublime que jamais poderá ser encontrado nos limiares da nobreza, da sarjeta e da loucura”, afirma o ator e autor Nilton Rodrigues. O público interage em questionamentos sobre a vida conjugal. As intenções e expectativas de cada um, os desajustes, os descompassos. O vale-tudo na conquista em busca de um par, os desfechos trágicos das relações conjugais, arquétipos da conturbada relação a dois e fiéis clichês aproximam o desenrolar da peça ao íntimo de cada espectador. A DIREÇÃO “Ao dirigir um espetáculo que fala sobre relações conjugais, por mais distanciamento que se tenha da própria relação conjugal, é impossível não buscar semelhanças com o seu modelo de casamento, e com o modelo de histórias de casais próximos a você. Foi com o olhar também voltado para as próprias experiências que nós (autores, diretores, atores e produtores) mergulhamos nesse clima, contando, de maneira divertida e bem humorada, os prós e contras do casamento. Foi-se então, criando uma forma toda especial de contar cenas que são cotidianas para muitos e inéditas para outros, tentando ser original. Quem assistir a Se Casamento fosse bom... vai encontrar muito de si e principalmente vai testemunhar a representação de questões relevantes de seu dia-a-dia conjugal. Embora não tenha a pretensão de ditar um modelo perfeito de casamento, mas divertir a todos e despertar-lhes o desejo de uma união feliz, mesmo que seja considerada utópica, onírica. Afinal, amor não precisa de casamento, mas casamento necessita de amor.” Rosi Campos FICHA TÉCNICA: Espetáculo: Se Casamento fosse bom... Direção: Rosi Campos Assistentes de Direção: Nilton Rodrigues e Sérgio Milagre Texto: Nilton Rodrigues e Fábio Brandi Torres Elenco: Cléo Antunes , Nilton Rodrigues, Thiago Tambuque Iluminação: Drika Matheus Trilha Sonora e Sonoplastia: Marta Najjar Produção Executiva: Lúcia Filipini e Nilton Rodrigues Preparação Corporal: Ronaldo Gutierrez Cenografia e Figurino: Lúcia Filippini Fotos para cenografia: Luciana Cattani e Gabriel Boieiras Fotos de divulgação: Beto Fernandes / BF3 Visagismo: Rogério Magalhães Assessoria de Imprensa: gisele najjar PRESS & CO.* Realização: Território Brasil Produções Culturais SERVIÇO: Se Casamento fosse bom... Duração: 70 minutos Classificação: 14 anos Estréia: 01/09/09 Apresentações: Terças-feiras às 21h Local: Teatro Brigadeiro (700 lugares) Endereço: Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 884 - Bela Vista (próximo ao Metrô São Joaquim) Fone: (11) 3115-2637 Acesso para deficientes físicos Estacionamento conveniado: Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 759 – Valor: R$ 7,00 Ingresso: R$ 40,00 (meia entrada: R$ 20,00) Reserva e compra de ingressos: *Bilheteria do Teatro Brigadeiro – Fone : (11) 3115-2637 – retirar o ingresso com 1 hora de antecedência – Formas de pagamento: dinheiro ou cartão de débito *Ingresso.com – Fone: (11) 4003-2330 – www.ingresso.com.br – Forma de pagamento: cartão de crédito | |
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