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VINHO, CERVEJA E CAFÉ FORAM TEMAS DE DEBATE EM CONGRESSO DE CARDIOLOGIA

Bebidas consumidas diariamente pelo brasileiro fazem bem ao coração, segundo pesquisas. Mas os médicos alertam que os benefícios só ocorrem quando ingeridas com moderação


Que a alimentação é fundamental para o bom andamento do coração todo mundo sabe. Mas as bebidas também podem ajudar no processo, quando ingeridas de forma correta. E esse foi um dos assuntos debatidos no XXIX Congresso da SOCESP, que foi realizado no Expo Center Norte, entre os dias 1º e 3 de maio.


A eficácia do vinho no combate a possíveis problemas no coração foi tema da palestra da médica assistente do InCor, Silmara Regina Coimbra. “Vários estudos já examinaram as associações entre consumo de diferentes bebidas alcoólicas e mortalidade na população. Foi comprovada a diminuição no risco para Doença Arterial Coronária (DAC) de 27 a 70%, nos indivíduos que consumiram menos do que 22 g/dia de álcool (dois copos de vinho). O consumo moderado de álcool, principalmente na forma de vinho, parece proteger o paciente também do acidente vascular cerebral”, explica.


Mas ela alerta: “O álcool não é tratamento para aterosclerose. Tudo indica que o efeito mais importante do vinho se deva aos flavonóides, que também são encontrados na dieta “sadia”, isto é, com menos ingestão de gordura e maior consumo de vegetais e frutas”, completa.


Já os destilados e a cerveja serão o tema abordado pelo Dr. Elcio Pfeferman, responsável pelo Ambulatório de Angioplastia da Unidade de Hemodinâmica do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. Segundo ele, assim como no caso do vinho, há evidências de que as bebidas destiladas e a cerveja aumentam o colesterol bom e, com isso, diminuem a incidência de doenças coronárias e as mortes por problemas cardíacos. “Mas esse benefício só é observado quando o álcool é consumido de maneira moderada, o que corresponde a um ou dois drinks por dia, no máximo”, revela. “O álcool em excesso passa de mocinho a vilão do organismo, podendo causar cirrose, câncer de mama nas mulheres e problemas hepáticos. Além disso, os prováveis benefícios cardiovasculares decorrentes da ingestão leve a moderada podem transformar-se em malefícios sob a forma de aumento de pressão arterial, aumento da incidência de infarto do miocárdio, maior incidência de arritmias e disfunção do músculo cardíaco”, completa o médico.


E a chefe do departamento de Nutrição do Hospital do Coração, Rosana Perim Costa, falou sobre os mitos e verdades em torno do café. Desde o início de década de 70, há evidências de que a bebida não filtrada eleva os níveis de colesterol ruim, o LDL, e assim aumenta o risco de doenças coronarianas. “O café árabe é um exemplo. Por não ser filtrado, as pessoas acabam consumindo duas substâncias lipídicas presentes nos grãos, denominadas cafestol e kahweol, que causam esse efeito ruim”, explica Rosana.


Mas quem toma o café filtrado ou coado, não precisa se preocupar. Pelo contrário. “Recentemente, várias pesquisas mostraram que o consumo habitual de café está associado ao menor risco de desenvolvimento de diabetes”, revela a nutricionista. Outra propriedade também é a presença nos grãos de café de substâncias com ação antioxidante. Rosana aproveita para fazer um alerta: “Esses benefícios só são válidos para quem consome até cinco xícaras pequenas de café por dia”.




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