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Dicas para eliminar a ansiedade de final de ano PSICÓLOGO DÁ SUGESTÕES PARA ELIMINAR A ANSIEDADE NO "BALANÇO DE FIM DE ANO" E PLANEJAR AS CONQUISTAS PARA O ANO NOVO Até mesmo as festas de família se tornam símbolo de cobrança: Pais separados discutem sobre quem vai ficar com a criança, executivos que não bateram metas anuais, são vários os motivos que levam à ansiedade nesta época do ano. Alexandre Bez, especializado em relacionamentos, controle da ansiedade e síndrome do pânico, dá sugestões para não transformar a retrospectiva de fim de ano num período de frustrações e ensina a planejar a conquista dos objetivos para o novo ano Faltando apenas um mês para o término do ano é inevitável ficar remoendo os fracassos, o namoro que não deu certo, a falta de expectativa no trabalho e as frustrações que tomam conta de qualquer um. O tradicional "balanço de fim de ano" sempre gera expectativa e ansiedade em relação ao ano que está por vir. O psicólogo Alexandre Bez, especializado em relacionamento, ansiedade e síndrome do pânico, afirma que este é o momento ideal para planejar os objetivos para o próximo ano "É preciso controlar a ansiedade e traçar as metas a serem conquistadas". Algumas considerações do especialista podem ajudar a evitar a ansiedade. O primeiro passo é estar disposto a mudar, caso não se esteja satisfeito com as atitudes e resultados conquistados ao longo do ano. É preciso ainda identificar os fatores que geram ansiedade e procurar afastar-se deles, seja um tipo de atividade ou pensamento que traga esta sensação; o ideal é achar uma atividade que se tenha prazer em fazer para afastar este sentimento. Para se atingir as metas é importante traçar um cronograma do que se quer conquistar, mas com definição de etapas, para que não se gere nenhum tipo de ansiedade. Associar as atividades cotidianas à atividades físicas, no mínimo, 2 vezes por semana, também ajudam a evitar o estresse e a ansiedade. Para quem consegue administrar a agenda de trabalho, viagens curtas durante o período retiram a pessoa da imersão em seus problemas, ajudando a visualizá-los sob uma nova perspectiva. A alimentação balanceada também ajuda, principalmente, ao evitar refrigerantes à base de cola, cafeína e chocolate - que potencializam a ansiedade. Ele recomenda ainda a ajuda de um terapeuta. "É um período ambíguo, porque surge uma dualidade entre alegrias e tristezas quando se repensa o que passou", afirma Bez. As pessoas desenvolvem uma compulsão "e fazem conjecturas imaginárias do vir-a-ser", relembra; questionam o tempo todo se o próximo ano será melhor, se conseguirão conquistar os objetivos. A véspera de Ano Novo traz ainda o que se chama de prospectiva global; todos estão festejando, fazendo cobranças e promessas para o próximo ano e, por mais que as pessoas tentem se manter afastadas acabam aderindo a carga emocional que envolve este período. Somado a isso tudo, até mesmo as festas de família se tornam símbolo de cobrança "Pais separados discutem pra ver quem vai ficar com a criança, namorados não sabem em que casa passar o Natal e a virada do ano", relembra Bez. As cobranças religiosas e profissionais acabam entrando na lista: vendedores que não bateram metas anuais, empresas que estão à beira da falência, familiares que seguem religiões diferentes e não comemoram a data. Segundo Bez, se todos estes pensamentos e sentimentos não forem bem administrados, podem gerar ainda mais frustrações. "Há um estudo que identifica as maiores taxas de suicídio no período destas festividades, pois há uma carga emocional muito intensa", finaliza o psicólogo Alexandre Bez. Serviço: Alexandre Bez - psicólogo especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico Tel: (11) 8588-8007 | |
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