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Não deixe o zumbido ser seu parceiro!

Um barulho que aparece de repente e se torna seu companheiro fiel... O segue desde o momento de acordar até a hora de dormir. E passa todos os minutos do dia, ali dentro do seu ouvido, martelando o seu cérebro, aparecendo nos minutos em que os ruídos do dia-a-dia diminuem e você consegue escutá-lo. Esse é o famoso “zumbido”, um ruído incômodo e persistente, que pode se assemelhar a um zunido de pernilongo, ao chiado de uma panela de pressão, uma torneira pingando e até, uma turbina de avião se movimentando para levantar vôo.

“O que é preciso, hoje em dia, é tornar público que muitos casos de zumbido – como tudo na Medicina – tem cura! Não some rapidamente, mas depois de devidamente investigado, é tratado e pode culminar com a sua cura porque o zumbido não é uma doença. O ouvido pode ser comparado a um minúsculo sensor do nosso corpo, que é afetado por vários problemas em outros órgãos. O zumbido é um sintoma de que alguma coisa não vai bem e, para solucioná-lo, o seu portador deve procurar um otorrinolaringologista e fazer todos os exames pedidos. A partir desses resultados, o médico vai orientá-lo e auxiliá-lo a enfrentar o seu problema”, diz Profª. Dra.Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringologista e pesquisadora do zumbido desde 1999.

Entre as causas do zumbido estão às causas auditivas comuns – cera, otites, doenças dos ossinhos do ouvido médio, labirintites e tumores do nervo auditivo. Mas o zumbido também pode ser causado por erros alimentares, diabetes ou pré-diabetes, colesterol alto, pressão alta, alterações hormonais da tireóide, da menopausa ou da tensão pré-menstrual, problemas cardiovasculares, meningite, trauma craniano, problemas ósseos ou musculares na coluna cervical e na oclusão dentária, além dos fatores emocionais como ansiedade e depressão. E, segundo a médica, pode haver mais de uma causa para o zumbido.

“É um sintoma complexo, mas, depois de realizados todos os exames físicos e clínicos, é necessário avaliar o quanto o zumbido incomoda realmente quem o ouve, diariamente, se diminui sua qualidade de vida e o quanto o paciente se estressa por ter zumbido. Existem pessoas que se sentem bem, apesar do zumbido e outras que ficam completamente desesperadas e não conseguem levar as suas atividades normais, entrando em quadro agudo de depressão. O que é necessário é procurar o seu otorrino de confiança e começar a descobrir as causas e tratá-las”, explica a médica.

Abuso de cafeína e doces

Uma modificação na dieta pode diminuir e até acabar com o zumbido. “Excesso de cafeína, chocolates e ingestão de açúcar estão nas causas do zumbido e, às vezes, retirando esses itens da alimentação do paciente, consegue-se eliminar o zumbido. E tomar atitudes positivas no tratamento do zumbido também traz bons resultados”, relata Dra. Tanit.

Não há uma idade certa para o zumbido aparecer, segundo a médica. Mas o zumbido costuma ser mais freqüente em mulheres e, na terceira idade, há uma causa a mais que é o envelhecimento natural do ouvido. “O zumbido pode aparecer em todas as idades, inclusive nas crianças e adolescentes. Cada grupo etário tem suas causas mais comuns. Deve-se, no entanto, sempre estar atento ao problema para que esse sintoma não ‘esconda’ um problema maior e, portanto, deve ser pesquisado”, informa a médica.

Há cinco anos, além do auxílio da Medicina, a médica fundou e organizou o GAPZ – Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido – que atua, hoje, em seis cidades brasileiras. “O GAPZ, atualmente, se reúne em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Brasília e, no próximo ano, ganha novos grupos em São José do Rio Preto e Belém. São formados por equipes multidisciplinares compostas de otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, cirurgiões dentistas e fisioterapeutas que, durante todo o ano, promovem palestras esclarecedoras sobre o assunto e, além de informações, seus participantes recebem novos integrantes onde trocam experiências. Na verdade, torna-se um grande grupo de apoio no qual um auxilia o outro e renova a esperança de quem participa pela primeira vez, sabendo que há uma luz no final do túnel”, diz Dra. Tanit.

Existem conselhos que a médica dá sempre, tanto em seu consultório quanto nas reuniões do GAPZ. “O primeiro está em procurar sempre o seu otorrino de confiança. A interação médico-paciente deve ser uma parceria e o paciente também terá papel importante na sua recuperação. O segundo está em manter sua qualidade de vida saudável, pois várias causas podem ser prevenidas ou tratadas com uma alimentação sadia – sem jejum prolongado ou abuso de cafeína, doces, álcool e nicotina), atividades físicas e uma válvula de escape que centralize o seu emocional – estresse causa zumbido e zumbido causa estresse. Evitar o silêncio e os ruídos fortes – ambos aumentam a percepção do zumbido. O ideal é ter sempre por perto sons agradáveis, suaves e baixos. E, quando for à ambientes ruidosos, a utilização de protetores de ouvidos e intervalos ‘de descansos’ periódicos são fundamentais”, diz a médica.

“Informar-se sobre o assunto, para não ouvir respostas prontas sobre o sintoma, é essencial”, finaliza a otorrinolaringologista.

O livro da Profª. Drª. Tanit Ganz Sanchez, Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura, está à venda em todo o Brasil, através do telefone 3599-4296 e (11) 3167-6556 e o GAPZ – Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido – é ligado à Fundação Otorrinolaringologia, com sede à Rua Teodoro Sampaio, nº. 417, conjunto 52, em Pinheiros, São Paulo. Telefone (0xx) 11 3068.9055. Possui o site www.zumbido.org.br





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