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Insulina inalável

Especialista norte-americano fala sobre retirada
da insulina inalável Exubera do mercado


Assunto foi abordado no segundo dia do XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, em Campinas.

Um dos temas mais aguardados do XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, que foi realizado em Campinas, SP, até dia 21/10 foi a insulina inalável. O assunto gerou ainda mais interesse por parte dos profissionais por que foi abordado,dia 19/10, um dia depois de a Pfizer, fabricante do produto Exubera – única insulina inalável do mercado – anunciar o cancelamento da produção do medicamento apenas quatro meses após ele ter sido lançado no Brasil. O especialista norte-americano Julio Rosenstock, diretor do Dallas Diabetes and Endocrine Center na Medical City e professor de Medicina na Southwestern Medical School da Universidade do Texas, em Dallas, apresentou as vantagens e desvantagens da insulina inalável, mostrou estudos e opinou sobre a atitude da Pfizer.

Segundo Rosenstock, a insulina inalável é eficaz, fácil de usar e a maioria dos pacientes que iniciam o tratamento, aprovam. “A insulina inalável ultrapassa a barreira da pele e não causa tanto incômodo como a insulina injetável. Muitos pacientes têm medo de injeção ou vergonha de aplicarem em público”, disse.

De acordo com ele, encontrar novos tipos de tratamentos que não sejam aplicados pela pele não é só uma questão de conveniência, mas uma questão de melhorar a aderência da insulina nos pacientes. Além disso, pacientes usuários da insulina inalável tendem a ter menos ganho de peso do que os pacientes usuários da injetável.

Apesar das vantagens, Rosentock reconhece que ainda não se pode afirmar a segurança da saúde do paciente após apenas três anos de uso. As partículas inaladas se dispersam pelo pulmão e ainda há estudos sobre o tratamento a longo prazo.

Mesmo assim, o especialista acredita que o futuro do tratamento para diabetes está na insulina inalável. “Daqui a cinco anos o potencial deste tipo de insulina terá crescido muito, principalmente se o controle a longo prazo for dado como seguro e se o tamanho do dispositivo de inalação continuar a diminuir”, afirmou.

Para ele, a atitude da Pfizer de retirar a insulina inalável Exubera do mercado por questões financeiras irá prejudicar pacientes e estudos sobre o medicamento. “É uma obrigação ética da empresa continuar com os estudos sobre a insulina inalável, uma questão de respeito aos pacientes e usuários deste medicamento”, disse.

Em nota oficial, a Pfizer alegou que a decisão não está relacionada à segurança e eficácia da Exubera, comprovadas por meio de estudos clínicos realizados. Mas por terem constatado a baixa utilização de tal medicamento globalmente.




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