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PEÇA INFANTO-JUVENIL ERVILHA SAPO JUNIOR COMPLETA TRILOGIA DO MURO

Com dez anos de intervalo, Marcus Vinicius de Arruda Camargo
encena última parte da tríade voltada para público de 7 a 12 anos


O espetáculo infanto-juvenil Ervilha Sapo Junior encerra a trilogia do Muro, que enfoca as barreiras entre as ideologias, religiões e relações humanas e discute a dificuldade do ser humano em conviver com as diferenças, definindo preconceitos. Com concepção, texto, direção, cenografia e iluminação de Marcus Vinicius de Arruda Camargo, a peça estréia dia 2 de junho (sábado), às 16h, no Teatro Augusta, em São Paulo. Marcelo Quintanilha assina as cinco composições da trilha original, entre elas a música tema Ervilha Sapo Junior, interpretada por Vania Abreu (leia letra no final do texto).

No elenco convocado por Marcus Vinicius, mestre em interpretação, estão 11 jovens atores, com trabalhos em teatro, cinema e TV, como Celso Bernini (o Baratão, da novela O Beijo do Vampiro, exibida pela Globo em 2003), Carolina Ghirardelli (que atua no longa-metragem Diário de Tati, de Heloísa Perissé, com estréia no segundo semestre) e Luciana Lucca (uma das atrizes de Feminina Lunar, peça de Marcus Vinicius para o público adulto).

A terceira parte da trilogia conta a história da garota Bidú (Luciana Lucca) – apelido dado por seu pai – que deseja ser atriz e escolhe como nome artístico Ervilha (por considerar ecológico) Sapo (julgando causar estranhamento) e Junior (porque ninguém viu uma menina ser chamada assim). Suas amigas Giu-Giu (Bruna Menezes) e Nani (Carolina Ghirardelli) querem ajudá-la a virar uma estrela, mas não entendem nada de artes cênicas.

Para ensaiar e aprender a interpretar, Ervilha Sapo Junior recorre ao seu amigo Cabelo (Theo Moraes) que por sua vez chama seu vizinho Dodô (Celso Bernini), um garoto que gosta de livros, mas, no fundo, adora mesmo é jogar futebol. Do encontro com Dodô explode um romance infanto-juvenil. À noite, os dois se encontram em cima do muro que divide suas casas e revelam sonhos secretos.

As outras peças escritas e dirigidas por Marcus Vinicius, que compõem a tríade, são Desce do Muro, Moleca! (encenada em 1996, no teatro Paulo Eiró) e Um Jeito Assim..., com apresentações em 1998, no teatro Mars e em unidades do Sesc (Consolação, Interlagos, Pompéia), em São Paulo.

A primeira parte da trilogia foi concebida e adaptada para o palco a partir do livro homônimo de Marcus Vinicius, editado pela FTD – Quinteto, em 1996. Escolas da rede pública e particular de ensino fundamental, em São Paulo, adotaram em sala de aula a obra, que deve ganhar a terceira edição no próximo ano. A idéia do autor é lançar concomitantemente em livros as três narrativas.

Com humor e poesia, é contada a história de uma menina que não é bem-vista pela vizinhança por sempre andar sobre muros. A encenação teve três indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem 1996, como melhor texto, direção e cenografia. A trilha de Marcelo Quintanilha também foi indicada para a premiação da Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo).

Voltada para a mesma faixa etária, dos 7 aos 12 anos, a segunda peça, Um Jeito Assim..., conquistou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor diretor e teve indicação para o Troféu Mambembe como melhor autor, em 1998. O enredo mostra a trajetória de um garoto de rua, amigo de uma menina que cai em cima dele, após escorregar de um muro. Para se sustentar, Benício trabalha como entregador na pizzaria de dona Concheta, única personagem presente nas três montagens.

Em Ervilha Sapo Junior, Gabriela Scarcelli vive a obesa matrona italiana de 60 anos. Magra e alta, a atriz paulistana de 29 anos usará maquiagem para envelhecer a face e muito enchimento para ganhar massa. “Desta vez, a personagem está mais boazinha e menos ranzinza, o que deve garantir momentos bem-humorados”, afirma Gabriela Scarcelli.

O terceiro espetáculo discute o amor, a amizade e o mundo imaginário, com humor e inventividade. Assim como nas duas encenações anteriores, a cenografia utiliza andaimes de construção. Agora, três estruturas de ferro (de 5m e 2m de altura) se transformam em praça, rua e casa. “Nas mudanças de cenário não há blackout, para o público ver a transformação e a sua criatividade ser despertada, ao entrar em contato com o construtivismo teatral”, opina Marcus Vinicius de Arruda Camargo. O encenador lança mão de outro recurso para atrair a atenção da platéia: a coxia fica à vista o tempo todo. Os atores trocam de figurino atrás de duas araras de roupas. “O espectador poderá acompanhar a cena no palco e o que acontece nos bastidores, desvendando seu mistério”, diz.

Esta é a segunda vez que seis atrizes do elenco de Ervilha Sapo Junior contracenam juntas em um texto de Marcus Vinicius, sob sua direção. Em 2005, Ana Carolina Scaff, Carolina Ghirardelli, Carolina Holanda, Gabriela Scarcelli, Luciana Lucca e Patricia Canola apresentaram Feminina Lunar, no Teatro do Centro da Terra. A peça enfoca uma mulher há tempos trancada em sua solidão e que poderia ser várias ao mesmo tempo, pois o seu confinamento gerou muitas vidas.

A seleção do elenco foi feita por Marcus Vinicius, que ministra cursos de interpretação na sua escola Casa de Cinema e Televisão, nos Jardins, em São Paulo. As atrizes e atores pertenceram à mesma turma da instituição, há três anos.

Todos os personagens da trama, crianças e adultos, são interpretados por profissionais entre 20 e 30 anos. “Optei por essa liberdade na escolha dos atores porque, mais do que crianças, eles representam seres humanos, com sinceridade, sem construir tipos”.

A dedicação ao ensino e à preparação de elenco para longas-metragens brasileiros são as responsáveis pelo intervalo de dez anos dado pelo autor entre as duas primeiras e a última parte da trilogia, juntamente com outros projetos artísticos. Em 2000, por exemplo, Marcus Vinicius concebeu o roteiro e atuou como diretor-assistente no curta-metragem Imminente Luna (com Raul Cortez, Emilio Di Biase e Luis Mello), sobre solidão na terceira idade. Além de representar o Brasil na Alemanha, Itália, França e Suíça, o filme conquistou o Prêmio Lei de Incentivo à Cultura – Linc – Melhor Roteiro, Troféu TV Cultura – 11º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo e de Melhor Curta-metragem Nacional, na 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O autor fará a adaptação da obra para o teatro, no segundo semestre.

Elenco de Ervilha Sapo Junior:

Luciana Lucca - Ervilha
Celso Bernini - Dodô
Theo Moraes - Cabelo
Bruna Menezes - Giu-Giu
Carolina Ghirardelli - Nani
Patrícia Canola - Mãe de Ervilha
Gabriela Scarcelli - Dona Concheta
Ana Carolina Scaff - Tia Sandra
Carolina Holanda - Verdureira
Rafael Morpanini - Dentinho
Cássio Alves - Médico / Guarda

Sobre Marcus Vinicius de Arruda Camargo

Autor, produtor, diretor e professor de interpretação. Sua carreira é marcada por produções voltadas para a área infanto-juvenil além de encenações de teatro adulto. Na década de 80, escreveu para o programa Bambalalão, da TV Cultura. Nos anos 90, publicou pela Quinteto Editorial-FTD o livro Desce do Muro, Moleca! (em segunda edição, com 20 mil exemplares) e adotado em sala de aula por escolas de São Paulo. O livro deu origem à adaptação teatral homônima com indicação para o Prêmio Coca-Cola de teatro jovem como melhor texto, melhor direção e melhor cenografia e para o Prêmio Apetesp, como melhor diretor, autor e trilha sonora.

Com a peça Um Jeito Assim... recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) como melhor diretor de teatro infantil e foi indicado para o Troféu Mambembe como melhor autor. Seu outro texto voltado para jovens, O Beijo na Terra, em 2000 conquistou prêmio no Concurso Nacional de Textos Teatrais Inéditos do Ministério da Cultura e o de melhor texto no Festminas – Festival de Teatro de Minas Gerais.

Marcus Vinicius estudou Artes Cênicas na Escola de Comunicações e Artes ECA-USP.Desde 2002, ministra cursos de interpretação na sua escola Casa de Cinema e Televisão, em São Paulo, preparando elenco para longas-metragens.

Para roteiro

ERVILHA SAPO JUNIOR – Estréia dia 2 de junho, sábado, às 16h, no Teatro Augusta, sala Nobre. Temporada - Sábados e domingos, às 16h. Ingressos - R$ 20,00 e 10,00 (meia-entrada). Concepção, texto, direção, cenografia e iluminação – Marcus Vinicius de Arruda Camargo. Elenco - Luciana Lucca, Celso Bernini, Theo Moraes, Bruna Menezes, Carolina Ghirardelli, Patrícia Canola, Gabriela Scarcelli, Ana Carolina Scaff, Carolina Hollanda, Rafael Morpanini e Cássio Alves. Trilha – Marcelo Quintanilha. Figurino – Gabriela Scarcelli. Duração - 65 minutos. Até 2 de setembro. Censura livre.

Serviço:

Teatro Augusta – Sala Nobre - rua Augusta, 943 – Cerqueira César - São Paulo. Informações: (11) 3151-4141. www.teatroaugusta.com.br. webmaster@teatroaugusta.com.br. 302 lugares. Horário de funcionamento da bilheteria: quarta, quinta e sábado, das 15h às 21h; sexta das 15h às 21h30; e domingo, das 15h às 19h. Acesso para pessoas com deficiência física. Ar-condicionado. Estacionamento conveniado Augusta Park - rua Augusta, 943.




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