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Picolés têm açúcar demais

Picolés têm açúcar demais, constata PRO TESTE

As análises dos sabores chocolate e limão de cinco marcas indicaram o mesmo problema.

O verão está terminando, mas o calor, não. E um dos alimentos preferidos para se deliciar em dias muito quentes é o picolé. Para ver a qualidade dos produtos oferecidos no mercado, a PRO TESTE testou cinco marcas (Kibon, La Basque, Nestlé, Sorvete Brasil e Sorvete Itália) dos dois sabores de picolé mais vendidos, o de chocolate (à base de leite) e o de limão (à base de água). Como era de se esperar, a degustação foi um dos destaques. Problema mesmo foi o excesso de açúcar. Por isso, o ideal é consumir os sorvetes sempre com moderação.

Numa dieta saudável, um adulto deve consumir, por dia, entre 53 e 63 gramas de açúcar. A análise constatou que cada picolé de chocolate equivale a aproximadamente 33% do total de açúcares indicado para se consumir em um dia inteiro. Já para os picolés de limão, como eles têm menos açúcares, cada unidade tem 20% do limite de açúcar recomendado diariamente.

O problema é que a norma brasileira que aborda os picolés é a RDC nº 266, de 2005, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não limita a quantidade de açúcares adicionados. Por isso, os fabricantes ficam livres para adicionar a quantidade que julgam mais adequada. A ausência de uma norma que limite o teor de açúcares poderá resultar em problemas para a saúde do consumidor, avalia a PRO TESTE.

O valor nutricional de um picolé depende de suas matérias-primas. Assim, um picolé feito com leite fornece mais proteínas e gorduras do que um com água. Devido à presença do leite, o valor calórico dos picolés de chocolate é muito mais alto do que os de limão. Em média, um picolé de chocolate possui 169kcal por 100g, enquanto o de limão possui quase a metade – 88kcal por 100g. O picolé de chocolate tem 6,3% de gorduras, enquanto o de limão 0,1%.

Uma marca de picolé falhou em higiene. O sorvete Brasil de chocolate tinha coliformes fecais muito acima do permitido pela legislação – cerca de 67 vezes mais. Foi feita uma análise para identificação e quantificação de E. coli, que também foi encontrada.Por isso, o produto foi penalizado na avaliação.

No final, entre os picolés de chocolate, o Chicabon da Kibon foi o que mais se destacou, unificando os títulos de o melhor do teste e a escolha certa. O picolé da Nestlé, caso encontrado em preço mais baixo, também seria uma boa opção. Já entre os picolés de limão, o Fruttare Limão (também da Kibon) foi o melhor do teste, porém, o La Frutta Limão da Nestlé foi a escolha certa, pois, além de ter uma qualidade muito semelhante, teve um preço médio mais baixo.

Associados à PRO TESTE podem ler o texto completo, publicado na PRO TESTE no 57, ou no site: www.proteste.org.br.




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