Entenda a lesão do Neymar! 23/01/2014 O atacante Neymar sofreu uma lesão do tornozelo direito, na quinta-feira, 16 de janeiro, aos 24 minutos do primeiro tempo, na vitória do Barcelona por 2x0 sobre o Gatafe, pela Copa do Rei. Na sexta, 17, o atleta desembarcou na cidade catalã e foi diretamente para Clínica Creu Blanca, onde realizou exames durante aproximadamente 1h20 e teve confirmada a lesão nos tendões fibulares do tornozelo direito. Assim como era esperado, o período de recuperação do atleta brasileiro se estenderá por até quatro semanas. A entorse nos tendões fibulares do tornozelo - antigamente chamados de tendões peroneais - acontece quando o indivíduo torce o pé para a parte interna. São dois os tendões peroneais: Fibular curto e Fibular longo. Os dois tendões têm a função de contribuir para a flexão da planta do pé e para o movimento de pisada (do calcanhar até o momento em que o pé todo toca o chão). São importantes na estabilidade da tíbio-társica (articulação entre a perna e o pé), além de garantir o equilíbrio lateral do tornozelo e são os primeiros a contrair quando há entorse no tornozelo em eversão (quando o pé vira para a parte de dentro). A entorse pode ocorrer em um ou nos dois tendões e é classificada como: - Aguda: causada, na maioria das vezes, por uma entorse no tornozelo em inversão; - Crônica: associada a instabilidades, artrite reumatoide e outros. Que podem ser: - Grave; - Assintomática. O diagnóstico é dado a partir de perguntas ao paciente sobre sintomas, que neste caso são: dor na lateral e parte de baixo do tornozelo, sensibilidade e inchaço, vermelhidão, calor e desconforto, e de exames físicos, constatando o diagnóstico com exames de imagem. O tratamento é cirúrgico no caso de grandes roturas, fissuras, luxações ou subluxações. Nas demais situações o tratamento deve ser conservador, combatendo a dor e a inflamação com aplicação de gelo e aparelhos específicos além de uso de bota imobilizadora. A Fisioterapia Desportiva trabalha com a diminuição da tensão sobre os tendões, proibindo andar com pés descalços e fazendo exercícios que não causem dor, trabalhando, posteriormente, os músculos envolvidos sem gerar dor, diminuir o inchaço e hematoma que são comuns em casos de entorse, para que os reabilite completamente e o atleta possa retornar à sua rotina de exercícios e competições normalmente. | |
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