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Veja aqui o porquê do AVC estar atingindo cada vez mais as pessoas antes dos 30 anos!



16/01/2014

Como reconhecer e o que fazer diante de um AVC?

Um dia normal, como qualquer outro, eis que, de repente, surge um sintoma neurológico, ocorre uma parada no funcionamento de uma parte do cérebro. Essa é a história clássica do temido AVC (acidente vascular cerebral ou o popular derrame). O sintoma manifestado depende diretamente da localização e do tamanho da lesão. O quadro é agudo e dramático, podendo levar à morte ou à perda irreversível de determinada função corporal.

Segundo o neurologista Leandro Teles, formado e especializado pela Universidade de São Paulo: “Toda e qualquer perda neurológica que ocorre de repente é um AVC até que se prove o contrário. O sintoma deve ser prontamente reconhecido e o paciente conduzido imediatamente a um hospital de grande porte”.

Infelizmente, no Brasil, apenas uma minoria dos pacientes é atendido em um ambiente especializado em menos de 4 horas e meia (fase mais crítica do derrame em que os médicos podem tentar desobstruir a artéria com medicamentos na veia).


Existem basicamente dois tipos de AVC

1) Isquêmico (faltou sangue naquela área - 80% dos casos)

2) Hemorrágico (extravazou sangue naquela área - 20 % dos casos), para diferenciá-los apenas com uma Tomografia de crânio, pois o quadro clínico é muito parecido.

“Obviamente, o melhor com relação ao derrame é a prevenção. Os fatores de risco como: sedentarismo, obesidade, pressão alta, diabetes, colesterol alto e tabagismo devem sempre ser combatidos com intensidade. O melhor AVC é aquele que não ocorreu”, pondera o especialista.

Agora, como não existe prevenção ideal e existem fatores de risco não modificáveis (idade e genética, por exemplo), é fundamental conhecer os principais sintomas do AVC:
1- Perda de força ou sensibilidade de um lado do corpo
2- Boca torta ou dificuldade em falar ou entender o que as pessoas dizem.
3- Falta de coordenação motora e desequilíbrio
4- Problemas para enxergar com um ou ambos os olhos

Dr. Leandro Teles a enumerar 8 coisas que devemos ou não devemos fazer diante de um AVC, vale a pena conferir:
1- Mantenha a calma na abordagem ao paciente, procure não estressá-lo ainda mais.

2- Conduza-o imediatamente a um hospital. Se houver qualquer possibilidade de trauma (antes ou após o evento): prefira sempre chamar o resgate e não mobilize o paciente.

3- Nada de esperar passar. No AVC, tempo é cérebro. O paciente que é visto dentro da primeira hora do evento tem mais chance de recuperação.

4- Opte sempre que possível por hospitais de médio e grande porte, com Tomografia no Pronto Socorro e, idealmente, com neurologista de plantão.

5- Não dê AAS (acido acetil-salicílico) ao paciente - pois ainda não sabemos se o quadro é hemorrágico ou isquêmico (se for hemorragia, o sangramento piora)

6- Se o paciente for diabético, tente fazer o teste da glicemia capilar (o aparelho de furar a ponta do dedo, geralmente os pacientes que usam insulina tem em casa). Isso por que a hipoglicemia (glicemia abaixo de 70 mg/dl) pode simular um AVC, e a correção imediata reduz o risco de sequelas.

7- Não dê medicamento para abaixar a pressão arterial, mesmo que ela esteja alta. A pressão aumenta e é útil na fase aguda para irrigar o cérebro em sofrimento. Deixe que um médico oriente se vai ou não reduzir a pressão (isso varia caso a caso)

8- Comunique, por telefone, o médico do paciente e leve sempre as receitas que o paciente usa para o hospital (isso será muito útil para o médico que atendê-lo no Pronto Socorro).

São recomendações BÁSICAS e SIMPLES que podem atenuar as sequelas, salvas vidas e mudar as estatísticas brasileiras com relação ao AVC.



Os jovens também vem sendo atingidos

Está enganado quem acredita que o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é um evento restrito a terceira idade. Porém, nos últimos anos foi identificado um aumento significativo de jovens vítimas do AVC, tornando-se uma das principais causas de morte no Brasil.

Segundo uma análise publicada na revista The Lancet, em 20 anos houve um aumento de 25% de casos de AVC entre pessoas com idades entre 20 e 64.

Para casos como este, o fisioterapeuta da Central da Fisioterapia, Dr. Rodrigo Peres, ressalta que o tratamento de reabilitação física é primordial para auxiliar na melhora do paciente, principalmente se for realizado em domicílio.

Especializado em fisioterapia neurológica, Dr. Rodrigo Peres fala sobre alguns fatores que caracterizam o surgimento de um AVC, e que podem ser precocemente diagnosticados e tratados, como: sedentarismo, tabagismo, obesidade, alimentação com altos teores de gordura e sal, estresse e diabetes. Os casos geralmente estão concentrados em grandes capitais ocidentais, resultado de uma vida estressante, má alimentação, sedentarismo, entre outros hábitos.

“É importante que os jovens tenham consciência de que adotar hábitos saudáveis pode evitar tais problemas, que muitas vezes acreditam estar livres por anos. Hoje em dia não existem problemas de jovens, adultos ou terceira idade, muitas patologias afetam qualquer um a partir do modo como vivem”, afirma o fisioterapeuta da Central da Fisioterapia.

Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam a pessoa para a realização das atividades cotidianas, porém as sequelas variam de acordo com região cerebral atingida, bem como a extensão das lesões. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Já os mais graves, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

A pessoa que passa por um AVC pode sofrer diversas complicações, como: alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala e na alimentação, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular.

Para o Dr. Rodrigo, um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas pelo Acidente Vascular é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. “Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital”, conclui o fisioterapeuta.

Para adaptar o paciente as novas limitações, que podem ser temporárias ou permanentes, o paciente com AVC necessita de um time de profissionais qualificado para cuidar de sua saúde, entre eles estão os médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.

O tratamento fisioterápico precoce e intensivo é fundamental para o paciente que sofreu um AVC, pois possibilitará um progresso em sua melhora de vida e estimulará a independência da pessoa. “Nós da Central de Fisioterapia, procuramos manter o paciente e seus familiares envolvidos durante toda a recuperação da doença. Para isso, é importante o serviço de fisioterapia domiciliar, por trazer comodidade a todos os envolvidos na reabilitação do paciente”, comenta Dr. Rodrigo.



Veja mais sobre NEUROLOGIA E SAÚDE em:

Neurologia e Saúde com Prof. Dr. Paulo Caramelli




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