Novidades
Falta de desejo sexual é queixa de 48% das mulheres!

Dados também apontam que apenas 13% dos distúrbios sexuais tiveram causas predominantemente orgânicas

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais.

A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais.

Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro).

Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex.

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença.

“O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada”, diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex.

Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.


Cresex
Fundado no dia 8 de março de 1998, o Cresex é um grupo de atendimento especializado no tratamento de mulheres com problemas sexuais, formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, educadores e auxiliares de enfermagem.
Além do Pérola Byington, na rede estadual, o ambulatório de sexologia também está implantado no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria na zona leste da capital.

O atendimento dos pacientes é feito via encaminhamento realizado pelos centros de referência em saúde da mulher e Unidades Básicas de Saúde municipais e, em média, o serviço oferece cerca de 40 novas consultas por mês.


Anticoncepcionais não prejudicam, mas também não prolongam fertilidade da mulher

Medicamentos orais contraceptivos não causam infertilidade e nem conseguem preservá-la, o fator idade continua a ser o principal motivo do declínio fértil
Pílulas anticoncepcionais não prejudicam a fertilidade da mulher após a interrupção de sua utilização, mesmo após longo tempo de uso. “O que acontece é que muitas mulheres tomam o medicamento regularmente durante o período fértil da vida e, quando decidem parar, já se encontram em uma idade que não é favorável às funções reprodutivas ou descobrem que possuem doenças que causam a infertilidade”, diz a Dra. Fernanda Rodrigues, médica especialista em reprodução humana do Grupo Huntington.

De acordo com a médica, o uso de anticoncepcionais não prejudica e tampouco prolonga a fertilidade na mulher, conforme dizem alguns mitos. A medicação composta por estradiol e progesterona apenas bloqueia o ciclo menstrual. Mais do que isso, uma das vantagens decorrentes da utilização dos contraceptivos orais é que podem diminuir a incidência de algumas doenças como câncer de ovário, endometriose e mioma uterino. Além disso, também são usados como tratamento para alguns casos de ovários policísticos. Com o bloqueio hormonal, o estrogênio existe em menor abundância no organismo e pode evitar a manifestação dessas doenças. É claro que isso não é uma regra e também depende de outros fatores como os genéticos.


Depois do anticoncepcional

Não há contraindicação para que a mulher tente engravidar logo após parar com os anticoncepcionais. “Na maioria das vezes, as funções reprodutivas voltam ao normal um mês após a interrupção da medicação. Em casos de mulheres que fizeram o uso prolongado e ininterrupto do medicamento por alguns anos, pode levar de três a seis meses até que o ciclo menstrual se regularize”, diz Dra. Fernanda. Passado esse período, se ainda for verificado que o ciclo menstrual não voltou ao normal ou que não ocorre mais a menstruação, a pessoa deverá procurar um médico para checar o que está acontecendo exatamente.


De olho no relógio

“É muito importante que a mulher fique atenta à idade em que pretende engravidar. Por desconhecer seus potenciais reprodutivos e por acreditar cegamente nos avanços da medicina, as mulheres acreditam que podem engravidar a qualquer momento. Esse é um deslize que pode trazer algumas frustrações futuramente”, diz a médica sobre a má surpresa que algumas mulheres têm ao descobrir que sua reserva de óvulos se esgotou, ou que suas células já não tem qualidade o suficiente para gerar embriões saudáveis – consequências do avanço da idade biológica.

“O uso de anticoncepcionais apenas breca o ciclo menstrual, no entanto, o declínio da fertilidade, com o tempo, acontece naturalmente. A mulher que for mais previdente quanto a seu sonho de ter filhos, deve procurar fazer alguns exames que possam mostrar a situação do seu sistema reprodutivo e, a partir de então, ter uma estimativa de qual são as possibilidades ou até o melhor momento para que ela consiga engravidar futuramente sem sustos”, aconselha.





Veja mais

Conheça cinco motivos para não tirar cutículas

5 Fatos que todos devem saber sobre HEMORROIDAS

Dia Mundial do Coração em 29/09: a cada 40 segundos um brasileiro morre devido a doenças cardiovasculares

AACD celebra 66 anos e promove evento sobre empreendedorismo e superação. Veja aqui como comprar seu convite!

31/05: 5º FÓRUM DA SAÚDE E BEM-ESTAR



Clique aqui e veja todas as matérias

Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas