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14 de Novembro, Dia Mundial da Diabetes. Como lidar com esta doença? Veja aqui!

13/11/13



O Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade da doença, que compromete o pâncreas, não tem cura e tem apresentado aumento no número de casos entre crianças. Segundo estudo da Federação Internacional de Diabetes, nos últimos anos houve um crescimento anual de 3% dos casos de diabetes tipo 1 no mundo, principalmente em menores de 14 anos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), esta doença crônica causada pela falta absoluta ou relativa da insulina no organismo já atinge mais de 13,4 milhões de brasileiros, tornando o país o 4º do mundo em número de pessoas acometidas pelo diabetes, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia. Tão importante quanto alertar a população sobre os sintomas e a prevenção deste mal, o Dia Mundial do Diabetes (14) deve ser também ocasião para levar às pessoas informação sobre os avanços científicos e descobertas que podem facilitar a convivência com as restrições impostas pela doença e levar mais qualidade de vida aos pacientes.

“Por ser uma doença cujas complicações podem levar à morte, o diagnóstico precoce por meio do exame de sangue (ponta de dedo) é fundamental. Os pais devem ficar atentos também aos sintomas mais comuns que podem ser reconhecidos no dia a dia da criança como, por exemplo, beber muita água, urinar com freqüência, aumento do apetite e perda de peso”, explica Felipe Monti Lora, endocrinologista pediátrico do Hospital Infantil Sabará, na capital paulista.

Existem vários tipos de diabetes, porém os mais conhecidos são o Tipo 1 e Tipo 2, sendo que os dois podem acometer tanto crianças quanto adultos. A doença do Tipo 1 ocorre quando há uma predisposição genética e o sistema imunológico do paciente destrói as células do pâncreas que produzem a insulina, hormônio responsável pelo controle do nível de açúcar no sangue. A do Tipo 2 tem maior influência de fatores ambientais como obesidade e falta de exercícios físicos.

“Diferente do que a maioria das pessoas pensa, tanto crianças quanto adultos podem adquirir ou desenvolver qualquer um dos dois tipos do diabetes, embora seja mais comum a do Tipo 1 ser adquirida por crianças. E o tratamento também é diferenciado. Em razão da falta da produção da insulina no organismo para o paciente com diabetes Tipo 1, é necessário o uso constante da aplicação da insulina injetável. Já para quem tem o diabetes Tipo 2, dependendo do caso, o tratamento pode ser realizado com o uso de medicamentos orais para controlar a glicemia”, alerta o endocrinologista Felipe.



Preocupação global

Relatório recente sobre a doença apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a preocupação com o diagnóstico precoce e controle do diabetes. O estudo aponta que 12 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil. A doença eleva o risco de acidente vascular cerebral (AVC), complicações como a cegueira e é a principal causa de amputações de membros inferiores.

Independente do tipo de diabetes, o paciente necessita de hábitos de vida saudáveis, entre eles a alimentação. “É necessário que o diabético evite a ingestão de açúcares, modere o consumo de carboidratos e mantenha o controle do peso. Outra recomendação é a prática de exercícios físicos regularmente, tanto para ativar a circulação como para abaixar os níveis de glicose circulante”, explica Gabriela Francelino Mendes, enfermeira consultora em saúde do Instituto Corpore.

Entre as principais complicações que o diabetes pode causar estão os distúrbios neurológicos e visuais, sensibilidade na pele e nas extremidades dos pés levando ao aparecimento de rachaduras e lesões que podem acarretar amputações, doenças do sistema urinário, comprometimento do sistema imunológico, aumento do colesterol, hipertensão arterial, entre outros problemas cardíacos.

Assim como os adultos, as crianças devem ter hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas frequentes. “É importante educar as crianças nesse sentido para que os valores permaneçam presentes durante toda a vida, pois os hábitos da infância são o reflexo da vida adulta”, finaliza Felipe Monti Lora.


O que deve ser evitado?

• Doce
• Refrigerante
• Gordura trans (margarina, batata frita, congelados, salgadinhos)
• Carboidrato
• Fritura
• Sedentarismo



O que é a ANAD?

Graças aos tratamentos de última geração e ao suporte de equipes médicas multidisciplinares, hoje o paciente com diabetes conta cada vez mais com uma gama de recursos para atender suas necessidades de maneira global. Além do medicamento, esse paciente necessita no seu dia-a-dia também de produtos e cuidados específicos para o seu perfil, que assegurem bem-estar alinhado com uma dieta adequada para poder viver com qualidade de vida.

Os produtos para diabéticos tem que ter o selo de aprovação da ANAD – Associação Nacional de Assistência ao Diabético –, um dos certificados de qualidade e confiança mais reconhecidos no segmento. Os produtos que recebem essa certificação passam por um processo rigoroso de avaliação, feita por uma equipe multiprofissional com médicos especializados. Nesta análise, é verificado se as matérias-primas que compõem os produtos não são contraindicadas para diabéticos, conferindo aos pacientes, portanto, a confiança de que estão consumindo um item seguro e de qualidade.

Segundo o presidente da ANAD, Dr. Fadlo Fraige Filho, “há cerca de uma ou duas décadas, a incidência dos casos de diabetes vem dobrando. Com isso, a disponibilidade de produtos, inclusive com espaços especializados para sua venda, também cresceu. O papel da ANAD é muito importante nesse sentido, para ajudar os pacientes com diabetes a fazerem suas melhores escolhas. A associação atua com seriedade, por meio de um selo de qualidade e confiança, fazendo uma interpretação prévia ao conferir o selo para que as pessoas possam se sentir seguras ao consumirem aquele produto de que necessitam”.

O Dr. Fadlo, que também atua como professor titular de endocrinologia da Faculdade de Medicina do ABC, explica que “muitas vezes as pessoas com diabetes e também idosos precisam de uma suplementação com nutrientes que estão lhe faltando, como o cálcio. Por isso é tão importante a chegada de produtos inovadores no mercado, e a nossa certificação só vem confirmar esta segurança e confiança para o paciente.”

O médico nutrólogo Dr. Daniel Magnoni também reforça a importância de um estilo de vida saudável. “Hábitos saudáveis são essenciais para a qualidade de vida de uma pessoa, independentemente da idade e de ser diabético ou não. O paciente diabético também precisa ter em mente que esta doença não tem cura e, por isso, o tratamento e os cuidados especiais são para a vida toda. Mas isso não significa que não haverá mais prazer na alimentação”, explica o Dr. Daniel, complementando que “será necessária sim uma dieta específica e equilibrada. Porém, com o auxílio da tecnologia atual e o desenvolvimento de produtos inovadores, este paciente pode ter uma ótima ingestão de nutrientes se optar pelos produtos recomendados para o seu perfil”.



Campanha de Controle GRATUITA: Médicos vão controlar pela Internet diabetes de mais de 800 pessoas em SP

Mais de 800 pacientes diabéticos atendidos no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), na capital paulista, terão seus níveis de glicemia (açúcar no sangue) monitorados à distância pelos médicos do Serviço de Endocrinologia e Metabologia da unidade. O projeto começa nesta quarta-feira, 13 de novembro.

Um aparelho de medição da taxa de glicemia permitirá que o paciente faça o controle em casa, e os médicos irão acompanhar tudo pela Internet.

Se a taxa estiver alta, a recomendação será que o paciente retorne em consulta para ser novamente orientado e entrar em dieta rígida de controle alimentar.

O aparelho permitirá maior controle da doença fora do ambiente hospitalar, prevenindo doenças cardiovasculares, insuficiência renal, cegueira, gangrenas e amputações. O programa também irá evitar que os pacientes tenham que ir sempre ao hospital em razão de diabetes descompensada.

Levantamento realizado pelo HSPE, que é ligado ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), aponta que um a cada cinco pacientes idosos internados na unidade tem diabetes.

O Iamspe atende 10% da população idosa do Estado de São Paulo, e cerca de 60% dos internados no HSPE têm 60 anos ou mais.

A doença, considerada a quarta maior causa de morte do país, é causada pela elevação da glicose no sangue, acima dos níveis considerados normais. Diversas são as complicações desencadeadas pelo diabetes, como infarto, insuficiência renal e perda da visão, dentre outras.

“É necessário alimentar-se corretamente, incluindo na dieta todos os nutrientes recomendados, manter-se sempre bem hidratado e praticar atividade física regularmente, desde que não haja nenhuma contraindicação médica”, explica o diretor do Serviço de Endocrinologia e Metabologia, Evandro de Souza Portes.

Por meio do serviço, o Iamspe criou o curso de orientação para diabéticos.

O programa tem como objetivo auxiliar no tratamento da doença, com informações que ajudam a melhorar o controle da doença, o que reduz complicações agudas e crônicas, e melhorar a qualidade e a sobrevida dos pacientes.

Os cursos acontecem duas vezes por mês, das 8h às 12h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5583-7001.





Saiba mais sobre ALIMENTAÇÃO, DIABETES E NUTRIÇÃO, nas colunas abaixo:

Alimentos sem Segredos com Rosamaria Da Ré

Nutrição com Dra. Rosana Farah

Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente

Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg

Endocrinologia e Saúde com Dr. Filippo Pedrinola

Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori




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