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Problemas auditivos atingem 15% dos brasileiros, mas algumas iniciativas já contribuem para melhorar a qualidade de vida de quem sofre desse mal! Veja

15/10/2013


Avanços importantes estão sendo feitos nessa área e alerta: quanto mais cedo se opta pelo uso do aparelho auditivo, menos o cérebro se ‘esquece’ dos sons e a adaptação é mais fácil



Causas da surdez

“Os problemas auditivos podem ter causas congênitas, podem ser adquiridos pela superexposição a ruídos ou mesmo surgirem em decorrência do avanço da idade”, explica a fonoaudióloga Andréa Campos Varalta Abrahão.

Apesar de a presbiacusia – perda auditiva decorrente da idade – ser a principal causa de surdez, cerca de 30 a 35% das perdas auditivas em adultos são fruto da exposição a fontes de ruídos e sons intensos. “O uso de fones de ouvido com música alta, a poluição sonora e até o barulho do trânsito em grandes cidades podem provocar surdez”, alerta a fonoaudióloga. Já problemas como rubéola na gravidez, prematuridade, caxumba e otite são as principais causas de surdez em crianças. A fonoaudióloga explica que, além dessas, a otosclerose – patologia genética que acomete jovens adultos – também pode levar à perda auditiva.

“Colocar um aparelho auditivo precocemente é, hoje, a melhor saída. Isso porque, quanto mais tempo uma pessoa é privada dos sons, maiores as chances de esquecer-se dele, dificultando a adaptação ao aparelho auditivo. Atualmente, a tecnologia e a qualidade dos aparelhos são excelentes. Portanto, não há razões para que quem não consegue ouvir se isole”, esclarece.


Alternativas para o problema

Apesar de a surdez atingir cerca de 15% dos brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde, muitas pessoas ainda não sabem que existem alternativas bastante eficazes contra o problema. “Sempre digo que, entre 2005 e 2013, a medicina voltada para a audição evoluiu mais do que entre o século XIX e o início dos anos 2000”, afirma a fonoaudióloga Andréa Campos Varalta Abrahão, uma das idealizadoras da Direito de Ouvir, que se dedica ao tema há mais de uma década. A Direito de Ouvir é uma rede de franquias especializada em venda, manutenção e suporte técnico de várias marcas de aparelhos auditivos, pilhas e outros acessórios.

“Hoje, o Exame de Emissões Otoacústicas, conhecido como teste da orelhinha – que ajuda a detectar o problema precocemente – já é obrigatório em todos os hospitais e maternidades do país”, ressalta a especialista. Como, segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), 20% das crianças em idade pré-escolar apresentam algum grau de deficiência auditiva não-identificada, essa é uma boa notícia.

O SUS também disponibiliza próteses gratuitamente para quem necessita e o implante coclear, que é a colocação do aparelho direto na cóclea, para casos de perda profunda de audição. Medicações mais eficientes, antibióticos menos abrasivos e a evolução tecnológica das próteses também beneficiam quem tem o problema. “Hoje, recomenda-se a colocação da prótese logo que se percebe a primeira perda auditiva, para que o nervo auditivo mantenha-se estimulado e o cérebro não perca o registro e a memória dos sons. Isso facilita a adaptação”, explica Andréa.

O uso de Libras – Língua Brasileira de Sinais – também vem se popularizando. Uma lei de 2002, regulamentada em 2005, torna seu ensino obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino públicas e privadas, do sistema federal de ensino. Assim, o acesso a esse conhecimento se torna cada vez maior.

A Direito de Ouvir também pode ser considerada uma dessas iniciativas, já que facilita o acesso da população a aparelhos auditivos das mais diversas marcas e está presente em cerca de 300 cidades brasileiras.




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