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Oriente-se sobre a reposição hormonal na menopausa!

15% da população feminina atendida no Ambulatório de Ginecologia Endócrina e Climatério sofrem com queda de produção hormonal



Levantamento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, aponta que 15% da população feminina atendida no Ambulatório de Ginecologia Endócrina e Climatério sofrem com a queda de produção hormonal após a menopausa.

Suor em excesso, ondas de calor, insônia, irritabilidade, baixa autoestima, diminuição da lubrificação vaginal e irregularidades no ciclo menstrual são os principais sintomas de que a menopausa chegou. Os sintomas atingem cerca de 40% das mulheres nesse período.

A queda brusca na produção dos hormônios é a responsável por essas manifestações, em geral, depois dos 40 anos de idade. Segundo Vicente Renato Bagnoli, ginecologista do HC-FMUSP, a mulher deve procurar o médico nos primeiros sinais de alteração no organismo para minimizar os efeitos da menopausa.

Nessa fase, o desconforto pode atrapalhar a qualidade de vida, acelerar o envelhecimento precoce e aumentar os riscos cardiovasculares. Para combater os efeitos, o tratamento mais indicado é a terapia de reposição hormonal. Além de melhorá-los, a reposição também combate a osteoporose.

No Ambulatório de Ginecologia Endócrina e Climatério do Hospital das Clínicas são atendidas 200 mulheres por mês, das quais cerca de 30 necessitam do tratamento. No entanto, alerta o médico, é fundamental que o ginecologista avalie os riscos e os benefícios da terapia de reposição hormonal antes da sua prescrição.

“Não existe uma fórmula única. Cada mulher deve ser medicada de acordo com o seu quadro clínico. A reposição hormonal segura e bem feita neutraliza os riscos à saúde da paciente”, adianta Bagnoli.

Para as pacientes cujos efeitos da menopausa não são tão intensos, há outras opções de tratamentos que ajudam a reduzir os sintomas. A recomendação do ginecologista para o sucesso no tratamento é “buscar um acompanhamento clínico e uma dieta alimentar adequada, além de atividades física e sociocultural”.


DICAS DE TRATAMENTOS E DICAS PARA CONVIVER BEM COM A MENOPAUSA

Beba bastante água, tome sol, faça refeições leves e aposte em atividades como dança e natação. Aderir esses hábitos no seu dia a dia pode ajudar a diminuir os sintomas da menopausa. Além disso, podem melhorar a qualidade de vida e prevenir outras doenças como: câncer de mama e osteoporose. Entenda que o climatério e a menopausa não são doenças. Apenas são eventos naturais do ciclo de vida das mulheres.

De acordo com a ginecologista e obstetra Dra. Denise Gomes (CRM-117642), Diretora Médica da Plena Clínica, a menopausa marca o fim da idade reprodutiva e a suspensão do ciclo menstrual. Quando a mulher entra nesse estágio, ela passa a sentir alguns sintomas como ondas excessivas de calor, alterações de humor, insônia, irritabilidade, diminuição do desejo sexual, ressecamento da vagina e pele.

“No período da menopausa o organismo da mulher para de produzir o estrogênio. Essa irregularidade hormonal provoca diversos sintomas, período chamado de climatério. Em geral ele inicia dois anos antes de acontecer a menopausa e se estende até dois anos depois dela. Essa fase pode variar de mulher para mulher”, explica a ginecologista.


Já que a menopausa não é uma doença, porque tratá-la?

Algumas mulheres não precisam recorrer a tratamento durante a menopausa. Manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos pode amenizar os sintomas. Porém, as mulheres que sentem incomodadas com essa fase podem querer tentar algum tipo de tratamento.

“Há várias opções de tratamento, baseadas principalmente na terapia de reposição hormonal, dependendo dos sintomas e outros fatores. A mulher deve conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios dos tratamentos”, destaca a ginecologista.

O tratamento para a menopausa consiste no uso de medicamentos que mantenham as taxas hormonais mais elevadas. Mas, nem todas as mulheres poderão tomar este tipo de medicamento, pois eles contêm algumas contra indicações, como a hipertensão arterial, colesterol alto e risco positivo para o câncer de mama.

A reposição hormonal consiste em administração de dosagens relativamente baixas de estrógenos, às vezes associado ao hormônio progesterona, o que pode ser feito por meio de adesivos sobre a pele, gel ou por via oral. No caso dos adesivos, o recomendo o usá-lo por duas vezes durante a semana.

Antes de iniciar o tratamento a paciente passa por uma série de avaliações diagnósticas. Será avaliada a idade, tempo pós-menopausa, tipo e grau de sintomatologia, histórico de doenças e hábitos do dia a dia. Exames laboratoriais e de imagem também devem ser realizados.

O uso de estrógeno é o mais eficaz e completo no tratamento para aliviar os sintomas da menopausa, diminuindo os “fogachos”, aumentando a lubrificação vaginal e a libido feminina. Além de, prevenir doenças cardiovasculares, colesterol e osteoporose, que podem ser causadas pela ausência de estrógeno no organismo feminino durante a menopausa.


Cuidando de você

A menopausa é inevitável na vida da mulher e normalmente ela surge entre os 45 aos 55 anos. A ginecologista Dra. Denise Gomes dá algumas dicas para você aprender a viver melhor durante essa fase.

“Consultar regularmente seu médico, praticar exercícios físicos e manter uma alimentação leve e balanceada, rica em frutas, vegetais e peixes, contribuem para a qualidade de vida da mulher, além de, aumentar a autoestima”, aconselha a médica.


Alimentação

Mantenha uma alimentação equilibrada. Opte pelas fibras, vitaminas, cálcio e sais minerais.

“Insira em seu cardápio alimentos ricos em vitamina E, C e D3, zinco, ácido fólico, magnésio, carboidratos integrais e proteínas. Eles amenizam as queixas provocadas pela falta de estrógenos e progesterona”, esclarece a médica.


Exercícios Físicos

Fazer atividades físicas reduz a perda óssea e contribui para saúde do coração e dos vasos sanguíneos. Os benefícios oferecidos pelos exercícios podem manter o peso e evitar o aumento do risco cardiovascular e deformação do corpo.

“Eles são essenciais para melhorar a qualidade de vida da mulher, principalmente quando ela está na menopausa. Praticar exercícios físicos ajuda a combater os sintomas típicos do período, tais como: fadiga, insônia, dores no corpo e ondas de calor”, recomenda a ginecologista.


Hábitos saudáveis

A mudança de hábito nesse estágio é fundamental. Diminua o consumo de café, chá, bebida alcoólica e sal.

“O consumo exagerado de café aumenta o risco de osteoporose e as bebidas alcoólicas podem causar alterações no fígado. Evite o sal, ele pode desencadear a hipertensão arterial”, ressalta a médica Dra. Denise Gomes.



Rotina de exames

Faça todos os exames anuais recomendados pelo seu médico, incluindo controle de glicemia, colesterol, mamografias e exames pélvicos. Os resultados desses exames podem evitar futuras doenças.


Resumo dos dados Menopausa

- 13,5 milhões de brasileiras estão na menopausa, segundo estimativa do IBGE.

- De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2030, 1 bilhão de mulheres estarão no climatério.

- A média de início da menopausa gira em torno de 50 anos em decorrência da exaustão da reserva de folículos ovarianos.

- Sintomas: irregularidade menstrual até interrupção da menstruação, ondas de calor, sudorese, palpitações, insônia, irritabilidade, depressão, atrofia vaginal.





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