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Mortes por Câncer de Tireoide diminuíram nos últimos 15 anos, mesmo com o aumento de diagnósticos! Veja aqui o porquê e a importância da prevenção!

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a incidência da doença aumentou 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao câncer de tireoide diminuiu. Cerca de 85% dos pacientes com a doença diagnosticada e tratada em estágio inicial se mantém vivos e ativos.



O câncer de tireoide (carcinoma primário da tireoide ou carcinoma tireoideano) é uma forma relativamente comum de doença maligna. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a maioria dos doentes apresenta uma excelente sobrevida a longo prazo.

O tratamento com iodo radioativo não é novidade, é específico para pacientes com câncer diferenciado da tireoide e portadores de hipertireoidismo. É uma terapia complementar em pacientes que tiveram câncer de tireoide e foram submetidos à retirada cirúrgica da glândula. O iodo radioativo nesses pacientes funciona como forma de prevenção. Muitas vezes, a glândula tireoide é retirada, mas podem ficar alguns pedaços de tecido tireoideano ou mesmo de células cancerosas que não puderam ser abordadas durante a cirurgia.

Ausência de sintomas

Um problema frequente da tireoide é a detecção de nódulos que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Isso não significa que sejam malignos. Perto de 5% dos nódulos detectados são cancerosos, sendo benignos em mais de 90% dos casos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A detecção precoce deste nódulo pela palpação da tireoide, ou com exame ultrassonográfico, é fundamental para isso. Uma vez identificado o nódulo suspeito, o endocrinologista solicitará outros exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a incidência da doença aumentou 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao carcinoma tireoideano diminuiu. Cerca de 85% dos pacientes com doença diagnosticada e tratada em estágio inicial se mantém vivos e ativos. Apesar do câncer de tireoide atingir muito mais as mulheres, os homens também podem desenvolver a doença.


Tratamento com iodo radioativo

O tratamento com iodo radioativo segue uma rotina bem estabelecida. Começando pelo preparo do paciente que é orientado a ficar por 30 dias, antes do tratamento, com uma dieta pobre em iodo. A tireoide é a única glândula do corpo que usa o iodo para fabricar hormônios. Uma dieta pobre desse elemento faz com que as células restantes da glândula tireoide ou as do câncer diferenciado fiquem cada vez mais ávidas por ele. Com isso, quando o paciente recebe a dose do iodo radioativo este é absorvido pela tireoide ou pelas células cancerosas, irradiando-as de maneira regional, atingindo-se, assim, o objetivo do tratamento.

O paciente deve ser internado, pois a dose de iodo radioativo, nesses casos de câncer de tireoide, supera o limite da dose estabelecida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para tratamento ambulatorial. O iodo radioativo é administrado em cápsula ou em líquido, por via oral, e para esse procedimento é necessário isolar o paciente, não pela gravidade da doença, mas, sim, por proteção ambiental, e é necessário frisar que a estrutura física desse quarto terapêutico é a mesma de qualquer outro quarto hospitalar, fornecendo-se ao paciente todos os itens para o seu conforto e bem-estar.




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