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Depressão muda a vida sexual das mulheres

Problemas de alteração na libido atingem 52% das mulheres depressivas

Muito mais do que estar simplesmente triste, na “fossa” ou de “baixo astral”, ter depressão é ser portador de uma doença que requer tratamento especializado e contínuo. Mais recorrente entre as mulheres (cerca de 20% delas padecem desse mal, contra 10% dos homens), a depressão altera o estado de ânimo, gerando falta de disposição e sentimentos de pessimismo, culpa e ruína. Outra consequência da doença, também muito comum, é a diminuição do interesse sexual. A perda da libido, por exemplo, atinge 52% das mulheres com depressão. O pior é que muitos antidepressivos agravam o problema, o que faz com que muitas pacientes abandonem o tratamento, podendo intensificar o quadro depressivo. Depressão e disfunção sexual acabam formando, portanto, um perigoso círculo vicioso.



O ciclo sexual feminino é mais suscetível a mudanças que o masculino. Os homens, geralmente, obedecem a uma sequência mais simples, caracterizada por desejo-excitação-orgasmo. Nas mulheres, essa fórmula não vale em todos os casos. Por exemplo, nas relações em que a mulher começa sem nenhum desejo, mas, com a estimulação do prazer, é possível chegar ao orgasmo. E também ocorre ao contrário, quando a mulher está excitada, pode não atingir o ponto máximo da excitação.

Muitas mulheres com depressão abandonam o tratamento para atender à expectativa sexual do parceiro, o que resulta, geralmente, no retorno da doença. Na prática, o que se observa é depressão levando à disfunção sexual e esta, por sua vez, retroalimentando a depressão. Por esta razão, tratar a depressão deve ser prioritário nesses casos. Primeiro, deve-se tratar a depressão, depois resolver a disfunção sexual ou outros problemas que podem ser concomitantes, como aumento de peso, porque muitas vezes eles são consequências do sucesso do tratamento da depressão.

Há, no entanto, possibilidades de minimizar a disfunção sexual no combate à depressão. Dependendo do caso, o médico pode fazer a substituição do antidepressivo utilizado por outro com menos efeitos sobre a esfera sexual. Atualmente já existem antidepressivos com esse perfil, mantendo a eficácia e preservando ou até melhorando a função sexual, constituindo-se, portanto, em uma boa alternativa. Medicamentos a base de bupropiona têm boa tolerabilidade, não afetando a área sexual e não provocando aumento de peso.


O que causa o aparecimento desses males?

A causa da depressão ainda não foi estabelecida, mas acredita-se que fatores hereditários e genéticos estejam envolvidos. Circunstâncias relativas ao cotidiano da mulher também podem ser apontadas como fatores coadjuvantes, como por exemplo: menopausa, pós-parto, período pré-menstrual, dupla jornada de trabalho, estresse e situação de perda. Em geral, em algum momento da vida, uma em cinco pessoas experimentará um episódio depressivo suficientemente sério para conduzir ao tratamento. Esse pode levar de seis meses a vários anos e é feito com a associação da psicoterapia com antidepressivos.

As disfunções sexuais, como a falta de desejo, dificuldade excitação (lubrificação na mulher e ereção no homem), dificuldade para ter orgasmo, falta de controle da ejaculação pelo homem etc, são queixas muito frequentes na população em geral.


Leia abaixo alguns fatores que podem prejudicar a função sexual:

- Doenças físicas (diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, colesterol alto, hormônios baixos etc);

- Questões de ordem psíquica (depressão, ansiedade, estresse, pânico etc);

- Hábitos de vida não saudáveis (sedentarismo, uso excessivo de bebidas alcoólicas, fumo, obesidade, uso de drogas etc);

- O uso de certos medicamentos (entre os quais vários antidepressivos) pode levar à diminuição do interesse pelo sexo e comprometer o desempenho sexual. Por essa razão, é importante comunicar ao médico a presença de problemas sexuais, se eles já existirem, para que o tratamento a ser indicado leve em consideração essa informação, para não agravar o problema na esfera sexual.

Vale lembrar que a depressão é uma doença que pode acarretar sérios danos e que só o médico pode avaliar qual o tipo de antidepressivo melhor para cada caso e para cada fase do tratamento. É o médico quem deve ponderar, junto com o paciente, as vantagens e desvantagens das diferentes possibilidades de tratamento para cada paciente.




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