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Mulheres brasileiras desconhecem relação entre câncer de colo de útero e HPV!

Mulheres brasileiras desconhecem relação entre câncer de colo de útero e HPV!

Levantamento brasileiro mostra que 83% das mulheres já ouviram falar do HPV (papiloma vírus humano), principal causa do câncer de colo de útero. Dessas mulheres, no entanto, 66% não relacionam o vírus ao desenvolvimento desse câncer. O dado alarmante foi divulgado nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), em parceria com o Instituto Ibope.

Segundo a pesquisa, 38% das brasileiras desconhecem os fatores de risco para o câncer de colo de útero, e 31% nunca fizeram, ou realizaram apenas uma única vez na vida, o exame ginecológico papanicolau — usado para o diagnóstico do câncer, que deve ser feito anualmente. “A maioria das pessoas adquire o HPV nos primeiros três anos em que passam a ter relações sexuais”, afirma Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

Segundo o médico, o contato sexual é a maneira mais comum de contágio, incluindo o sexo oral e as chamadas “preliminares”. Isso porque somente o simples atrito da mão, boca ou genitais com a mucosa infectada já é suficiente para contaminação pelo vírus.

Além disso, por ser uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, é muito importante se precaver de todas as formas e consultar regularmente um especialista para realizar exames periodicamente.

Praticamente todos os casos de câncer de colo de útero estão relacionados à presença do HPV. Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer são grande número de gestações, uso de anticoncepcionais, tabagismo, HIV, coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis, dieta inadequada e fatores genéticos.

Embora o principal método de prevenção seja o uso de preservativos durante as relações sexuais, incluindo as “preliminares”, a vacina é mais uma arma contra a doença, já que se trata de um vírus altamente contagioso. Os homens também devem se preocupar, já que o HPV pode causar câncer de ânus, laringe e pênis.

As vacinas contra o HPV são administradas em três doses. A primeira é dada na data escolhida, a segunda com intervalo de 30 a 60 dias (dependendo da vacina utilizada – bivalente ou quadrivalente) e a terceira com 6 meses de intervalo da primeira dose. Resultados dos estudos clínicos demonstraram eficácia de 99% para câncer de colo de útero, 100% de proteção para lesões de alto grau de vagina e vulva e 99% para lesões genitais externas. Embora elas sejam indicadas para a faixa etária que vai dos 9 aos 26 anos, a vacina têm excelente eficácia em pessoas com mais idade.




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