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Unoeste trata gratuitamente pessoas que têm medo de dirigir

Prestação de serviço é realizada pelo curso de Psicologia; habilitação e veículo próprio são critérios básicos para atendimento

Conhecida por “medo de dirigir”, a amaxofobia é uma sensação irreal de descontrole sobre o veículo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) este mal atinge 6% da população brasileira, principalmente mulheres de 30 a 65 anos de idade. Ainda segundo o órgão, com a procura de um tratamento específico, 90% dos casos podem ser revertidos. Diante deste cenário, o curso de Psicologia da Unoeste desenvolve o projeto de extensão gratuito Medo de Dirigir, que oferece apoio e cuidados especiais aos indivíduos que têm essa fobia.

De acordo com Gabriel Vieira Candido, docente da graduação e supervisor do trabalho, a iniciativa é desenvolvida há cerca de um ano e meio. “Durante este tempo, percebemos que a maioria das pessoas que busca o atendimento é do sexo feminino. Além disso, verificamos que o medo não é devido a trauma causado por grandes acidentes, mas sim, por causa da pouca experiência ao volante ou até mesmo, excesso de críticas e cobranças feitas pelo companheiro ou familiares”, explica.

Ele revela que os atendimentos são realizados na Clínica de Psicologia, localizada no bloco B3, campus II. “Aqueles que desejam receber o acompanhamento devem procurar este espaço para o agendamento da triagem e, em seguida, encaminhamento do serviço. É importante destacar que foram estabelecidos alguns critérios para a participação no projeto, sendo imprescindível que os pacientes possuam veículo próprio e carteira de habilitação”.

Candido observa que enquanto as terapias convencionais trabalham vários aspectos do indivíduo, a iniciativa possui um foco direcionado. “Sob supervisão docente, os acadêmicos a partir do 7º termo desenvolvem um trabalho semanal voltado para a superação desta fobia. Vale dizer que após as sessões, os pacientes recebem tarefas para cumprirem e apresentarem no encontro seguinte e, além disso, fazem um registro de pensamento sobre o que se passa e como se sentem quando não conseguem executar tal atividade relacionada à direção”, completa.

Sobre a contribuição na formação profissional dos alunos, o professor declara que o projeto proporciona um contato prático ímpar. “Os acadêmicos percebem que um problema específico envolve diferentes aspectos de vida, sendo assim, eles compreendem a importância de estudar o ser humano como um todo”.

A aluna do 10º termo da graduação, Vanessa Naccarato Piffer participa da ação. Ela declara que a experiência dá mais segurança para a futura atuação. “Estas sessões me permite manter contato com um tipo específico de abordagem que é a comportamental. Um aprendizado significativo e enriquecedor”.

Serviço – Os interessados no atendimento devem fazer o agendamento na Clínica de Psicologia nos seguintes horários: segunda e quinta-feira das 13 às 19h, terça das 8 às 12h e das 13 às 20h, quarta das 13h às 20h e sábado das 8h às 12h. Na sexta-feira não há expediente. Mais informações pelo telefone (18) 3229-2061.







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