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Empresa de planos de saúde vai prevenir doenças emocionais no programa de Gestão da Saúde

Ansiedade e depressão são, hoje, a segunda principal causa de afastamento do trabalho no país. Estão associadas, também, às tentativas de dar fim à própria vida, combatidas pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro). Sexta maior operadora de planos de saúde do Brasil - com cerca de 1,2 milhão de beneficiários, e grandes empresas de atuação nacional na sua carteira de clientes -, a Central Nacional Unimed deverá iniciar, ainda este ano, uma nova frente de atuação dentro do seu Programa de Gestão da Saúde.

A Medicina Preventiva da operadora atua hoje em seis focos: as doenças cárdio e cerebrovasculares; a diabetes; a obesidade; as doenças pulmonares obstrutivas crônicas; as doenças renais e as neoplasias.

A preocupação com as doenças emocionais reflete esta tendência no panorama internacional da saúde. Segundo projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão será a enfermidade predominante no mundo em 2030. "Ações de Medicina Preventiva podem amenizar tanto a instalação como as consequências das doenças emocionais que levam à redução da produtividade profissional e a dificuldades no convívio social", afirma Marco Antonio Eckert, diretor de Produto e Operações da CNU.

Syllene Nunes, médica responsável pelo Departamento de Medicina Preventiva da Central Nacional Unimed, enfatiza que haverá atenção especial aos idosos, mais sujeitos a enfermidades decorrentes da queda do poder aquisitivo e do isolamento afetivo. Em 2020, o Brasil terá 30 milhões de habitantes com idade igual ou superior a 60 anos.

Para desenvolver ações preventivas em saúde mental, a operadora avalia experiências bem-sucedidas de outras cooperativas da marca, ajustando-as à sua realidade: clientes em praticamente todo o território nacional. Dentre as soluções estudadas, estão as parcerias com as Unimeds que já desenvolvem programas de monitoramento que abrangem estes transtornos.

"O programa deverá considerar situações locais e regionais. Em São Paulo, por exemplo, as pessoas sofrem muito com o trânsito, o estresse profissional e o isolamento apesar dos meios de comunicação abundantes. Em algumas cidades de pequeno porte, por sua vez, evidenciam-se problemas relacionados às rotinas e relacionamento", explica Syllene Nunes.

Liderança preocupante

Segundo estudo da OMS, cerca de 30% dos habitantes da Grande São Paulo têm transtornos mentais, principalmente ansiedade, distúrbios comportamentais, de controle de impulso e abuso de substâncias (como o álcool). Dois fatores explicariam tão elevada prevalência: alta urbanização e privação social.

A região metropolitana da capital paulista também apresentou maior proporção de transtornos mentais graves (10%) comparativamente às outras regiões estudadas dos 24 países participantes do estudo da OMS. Mais de um milhão de adultos com indicação para recebimento de cuidados em saúde mental que deveriam ser prestados na atenção primária, atualmente deficiente neste quesito. "A maior parte de nossos beneficiários reside nesta região, então, estamos nos preparando para oferecer cuidados compatíveis com essas demandas de saúde", salienta Syllene


Eckert: amenizar doenças emocionais




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