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Curso capacitará profissionais de saúde a prevenir e tratar o AVC

O pronto-atendimento pode permitir ao paciente recuperar-se totalmente e manter a qualidade de vida com os cuidados e apoio adequados

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte no Brasil. Em 2011, foram realizadas 172.298 internações por AVC (isquêmico e hemorrágico). Para mudar este cenário, a Associação Médica Brasileira, a Academia Brasileira de Neurologia, a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e a Rede Brasil AVC, junto com o Ministério da Saúde, lançaram nesta quarta-feira em São Paulo o Curso de Capacitação na Prevenção e Tratamento do AVC no Brasil, voltado para profissionais de saúde da rede de atenção básica, SAMU, UPAs e hospitais.

O curso, que será realizado com o apoio da Covidien, tem o objetivo de executar um programa contínuo de educação que integre toda a rede assistencial do AVC, desde a atenção básica até o hospital de mais alta complexidade, auxiliando na implantação da Linha de Cuidado do AVC do Ministério da Saúde. A Rede Brasil AVC estima formar mais de 120 mil profissionais em um período de 18 meses. As aulas serão on-line e presenciais, foram elaboradas por 27 médicos, sendo 26 neurologistas especialistas em AVC e um cardiologista. As aulas presenciais serão ministradas por mais de 200 neurologistas treinados em todo o Brasil. “Estou muito feliz em finalmente realizar este curso. Acredito que terá um grande impacto positivo na qualidade do atendimento nos serviços de saúde”, diz a Dra. Sheila Martins, presidente da Rede Brasil AVC.

Para o presidente da Associação Médica Brasileira, Dr. Florentino Cardoso, o Curso de Capacitação na Prevenção e Tratamento do AVC é importante para a AMB devido à relevância para o médico e para a população brasileira. “As doenças cardiovasculares têm forte impacto na mortalidade tanto no Brasil como no mundo, sendo consideradas a primeira causa de morte. Dentro desse grupo, predominam os acidentes vasculares cerebrais (AVC). O que significa dizer que é preciso deixar cada vez mais evidente o que está acontecendo e como pode ser conduzido o quadro de um paciente que está apresentando sintomas iniciais da doença, auxiliando, dessa forma, no atendimento médico, na redução das sequelas e na mortalidade. O curso é uma tradução da missão da AMB – defender a qualidade da assistência à saúde da população”.

De acordo com a Dra. Sheila, o país ainda tem poucos profissionais treinados e falta uma grande campanha pública de conscientização sobre a doença. Por isso, a importância da Linha de Cuidado ao AVC, liderada pelo Ministério da Saúde, para melhorar a qualidade do atendimento a todos os pacientes. O projeto reúne os maiores especialistas em neurologia vascular do país, que vinham individualmente trabalhando para melhorar a assistência do AVC em seus hospitais e suas cidades e uniram-se em 2008, a partir de uma iniciativa do Ministério da Saúde, para juntos formar a Rede Brasil AVC. Desde 2008, os números dos centros de Tratamento do AVC aumentaram de 35 para 82 em 2011.

“Este é um grande passo para mudar a realidade do Sistema Único de Saúde e mudar o quadro do AVC no Brasil. Sabemos da importância de investir em tecnologia e financiamento, mas acima de tudo precisamos garantir que os profissionais de saúde estejam seguros e capacitados para realizar os procedimentos”, ressalta o Dr. José Eduardo Fogolin, coordenador-geral de média e alta complexidade do Ministério da Saúde.




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