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Consulta minuciosa ajuda a identificar contraindicações para plástica

Exames podem evidenciar a presença de doenças ou fatores que comprometem a segurança da cirurgia.

O número de cirurgias plásticas realizadas no Brasil não para de crescer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2009 foram 629 mil intervenções, em 2010 o número passou para 720 mil e a estimativa é que em 2011 tenha ocorrido um aumento de 10% na quantidade de operações plásticas concretizadas. “As pessoas perderam o medo e a vergonha, por isso quem ainda não fez uma plástica certamente vai, no mínimo, pensar sobre esta possibilidade”, afirma o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

Somente no consultório de Pacheco mais de 180 pacientes encararam o bisturi para alterar a forma física de alguma parte do corpo. Ao todo foram 248 cirurgias plásticas realizadas em 2011, com uma média de 20,67 intervenções e 15,17 clientes por mês. Os números apontam que alguns pacientes fizeram mais de um procedimento no mesmo tempo cirúrgico. “Atualmente é comum aproveitar para realizar várias cirurgias no mesmo dia, sempre levando em consideração o estado físico do paciente e o porte da cirurgia”, observa .

Do total de plásticas realizadas no Brasil a SBCP calcula que aproximadamente 73% tenham objetivos estéticos e 27% reparadores. Independentemente da finalidade da cirurgia, o paciente passa por uma série de exames e avaliações que podem habilitá-lo ou não a ir para o centro cirúrgico. “Qualquer ato cirúrgico provoca um trauma ao organismo e o indivíduo está sujeito as consequências do procedimento. Além disso, para que a cirurgia seja bem sucedida o estado de saúde deve ser o melhor possível”, explica o médico, membro da SBCP.

As primeiras consultas ao cirurgião plástico são destinadas a conhecer o corpo e a mente do paciente. A conversa com o médico deve ser franca e dúvidas, medos e expectativas podem ser esclarecidos. “Eu preciso saber qual a motivação para a intervenção, quais resultados são esperados após a cirurgia e o grau de comprometimento com as exigências da operação, como as alterações na alimentação e nos hábitos de vida”, ressalta Pacheco, que atua na Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, localizada em Curitiba.

As limitações físicas também influenciam na estratégia adotada para a realização da intervenção cirúrgica, na recuperação após a operação e nos resultados. Uso de medicamentos, doenças e hábitos nocivos à saúde – entre eles o consumo de álcool, tabagismo e o sedentarismo – entram na lista de análise do cirurgião. “A partir dos dados obtidos nos primeiros exames é possível verificar a presença de patologias que possam impedir ou contraindicar a cirurgia. Em alguns casos é preciso equilibrar o estado do corpo para então o paciente ser liberado”, aponta.

Excesso de peso e altos índices de colesterol e açúcar no sangue são exemplos de fatores que precisam ser controlados antes da operação, pois há alteração nos aspectos endócrinos e metabólicos do organismo. “Quando há fatores que indicam um risco potencial maior do que os benefícios que a cirurgia pode trazer ao paciente a intervenção é contraindicada. O médico é responsável por identificar se uma doença já existente pode piorar ou se haverá o comprometimento dos resultados da plástica devido ao estado de saúde do paciente”, destaca o médico.

A avaliação pré-operatória identifica as situações que podem contraindicar a cirurgia e o médico tem como missão atuar para que estes problemas possam ser solucionados, sem prejudicar a saúde do paciente, e a operação possa ser realizada com segurança. “Quando necessário é indicado um trabalho em conjunto com outros profissionais da área da saúde, como nutricionistas e endocrinologistas, para garantir o bem estar de quem se submete a cirurgia plástica”, acrescenta o especialista, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.





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