11 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DE PARKINSON No dia 11 de abril, a Academia Brasileira de Neurologia volta suas atenções ao Parkinson, doença que atinge cerca de 5 milhões de pessoas ao redor do Mundo. Apesar das pesquisas ainda não apontarem a cura, a doença de Parkinson tem tratamento e, por isso, o diagnóstico pode ser a chave para a melhora na qualidade de vida dos pacientes que desenvolvem os sintomas e as pessoas que os cercam. SAIBA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA: O que é doença de Parkinson? O Parkinson é uma doença neurodegenerativa causada pela diminuição de neurônios que contém o neurotransmissor dopamina, responsável pela colaboração com a realização dos movimentos voluntários do corpo. Ela afeta homens e mulheres e todas as raças. O Parkinson e a terceira idade Apesar da morte desses neurônios atingir pessoas nas mais diferentes faixas etárias, é durante o envelhecimento que, mesmo os indivíduos saudáveis, apresentam uma queda progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Por isso, a doença costuma instalar-se, em geral, em torno dos 60 anos, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos e até em menores de 21 anos, diagnosticados respectivamente como parkinsonismo de início precoce e parkinsonismo de inicio juvenil. Causas Admite-se que mais de um fator pode estar relacionado ao desencadeamento da doença, sendo eles genéticos ou ambientais. E embora alguns genes possam estar associados à ocorrência, o Parkinson não é habitualmente hereditário, ainda que, somados a outros fatores como contaminação com agentes tóxicos, por exemplo, favoreçam o desenvolvimento da doença. Sintomas Entre os principais sinalizadores do quadro estão: tremores, acinesia ou bradicinesia (lentidão e pobreza dos movimentos voluntários), rigidez dos músculos e articulações e instabilidade postural. Os sintomas, no entanto, aparecem inicialmente em apenas um lado do corpo e, a partir de então, o paciente passa a desenvolver os movimentos com mais dificuldade e de maneira mais vagarosa, afetando atividades comuns do dia-a-dia como escrever, manusear talheres e abotoar roupas. Conforme os anos passam, a doença passa a afetar os movimentos do outro lado do corpo, vindo, inclusive, a prejudicar funções como a fala e o andar. E além das funções motoras serem comprometidas, é possível que o indivíduo apresente redução ou perda do olfato, distúrbios do sono, constipação, alterações emocionais, ansiedade e depressão. Diagnóstico e tratamento Conhecidos os sintomas e sinais apresentados pelos pacientes, o neurologista é capaz de interpretá-los e diferenciar o quadro de outras doenças neurológicas que também interferem nos movimentos. É a partir desse diagnóstico, portanto, que o tratamento é iniciado. Para isso, medicamento são prescritos visando a reposição parcial da dopamina. O uso, pela vida toda, irá contribuir para a melhora dos sintomas da doença, embora não exista nenhuma maneira curar ou evitar o avanço da degeneração de células nervosas que causam o Parkinson. Além dos medicamentos antiparkinsonianos disponíveis e técnicas cirúrgicas para atenuar alguns sintomas, quando os remédios não funcionam como deveriam, os pacientes podem recorrer também a tratamentos como fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, permitindo que os mesmos tenham uma vida independente, de qualidade, por muitos anos. Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Neurologia e Saúde com Dr. Paulo Caramelli | |
Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas
Conheça cinco motivos para não tirar cutículas
5 Fatos que todos devem saber sobre HEMORROIDAS
O novo avanço das próteses e órteses
Cuidados com o enxaguante bucal