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Coceira pode ser sintoma de herpes-zóster

A doença, se não diagnosticada e tratada nas primeiras 72 horas,
pode evoluir para um quadro crônico


Se você tem mais de 50 anos e na infância teve catapora ou varicela, fique atento se começar a sentir coceiras pelo corpo. Em geral, quando isso acontece é muito comum o paciente pensar em urticária. "No entanto, você pode estar sendo acometido por herpes-zóster, uma infecção viral provocada pelo vírus da catapora (vírus varicela-zóster), popularmente, conhecida como cobreiro" afirma o dermatologista Dr. Marco Antonio Oliveira, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O herpes-zóster pode acometer indivíduos saudáveis e, principalmente, pessoas que apresentam baixa do sistema imunológico (portadores de diabete melito, usuários de drogas imunodepressoras e portadores de AIDS). A doença faz parte da família do vírus da herpes e pode permanecer inativo por muitos anos, “escondido” no organismo humano.

É uma enfermidade contagiosa em sua fase ativa e a transmissão acontece entre pessoas, por meio de contato direto com secreções ou com objetos contaminados.

Diferente de urticária

Apesar de apresentar coceira, também comum nos quadros de urticária, existem diferenças entre os sintomas das duas doenças. “A urticária provoca manchas avermelhadas e coceira, que atinge todo o corpo. O herpes-zóster, por sua vez, além da coceira, causa dor, ardência, queimação e formigamento associados a manchas vermelhas que podem evoluir para pequenas bolhas agrupadas. Em geral, os sintomas afetam uma região específica do corpo, abrangendo um só lado, numa faixa demarcada nas costas ou no rosto”, explica o Dr. Marco Antonio.

Segundo o especialista, “O vírus afeta a pele e os nervos e o paciente acometido de herpes-zóster, além das bolhas e vesículas que se formam, pode também apresentar sensação de cansaço, febre leve e dor muscular de moderada a forte que varia de acordo com cada indivíduo".

Diagnóstico precoce

É muito importante que o paciente procure um dermatologista a partir dos primeiros sinais visíveis, para que por meio de exames laboratoriais a doença seja diagnosticada já nas primeiras 72 horas do aparecimento dos sintomas.

Dessa forma, ele poderá administrar medicamentos antivirais, o que diminui o risco de que o paciente desenvolva uma nefralgia pós-herpética, isto é, que o nervo sofra um processo inflamatório e que, em alguns casos, pode se tornar crônico




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