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Dicas de automonitoramento para diabéticos

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de diabéticos no mundo passa de 250 milhões. No Brasil, dados da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) mostram que cerca de 10 milhões de pessoas têm a doença, mas apenas metade tem consciência de sua situação. Deste total, 7,6 milhões são acometidos pelo tipo 2 da doença, o mais comum e único que pode ser evitado.

De acordo com Massimo Colombini Netto, médico especialista em medicina da família da AxisMed, pioneira e líder em Gerenciamento de Doentes Crônicos (GDC) no Brasil, o controle é a melhor opção para quem precisa enfrentar a doença. “O controle eficaz inclui mudanças de estilo de vida, tais como adoção de dieta saudável, prática de atividade física, manutenção do peso adequado e abstenção do fumo”, reforça. Entretanto, vale ressaltar que tais medidas apenas funcionam quando atreladas ao tratamento recomendado a cada paciente por seu médico.

Confira abaixo algumas dicas de automonitoramento para diabéticos:

* Aprender a usar corretamente o glicosímetro, aparelho que mede a concentração de glicose no sangue;

* Verificar se as tiras-teste não estão vencidas;

* Observar se o aparelho está calibrado para as fitas que serão utilizadas;

* Antes do teste, lavar bem as mãos, friccionar algodão molhado com álcool no dedo a ser picado e, em seguida, secar a região com algodão seco;

* Levar o glicosímetro nas consultas médicas, para o médico avaliar as medições e a curva glicêmica e, assim, fazer as adequações necessárias ao tratamento;

* Estabelecer com o médico o horário que os testes devem ser feitos, de acordo com o horário para tomar os medicamentos, refeições e atividades físicas;

* Aprender a relacionar os resultados dos testes com eventos e atividades do dia;

* Mudar o período de realizar o teste, de acordo com a rotina do indivíduo;

* Realizar o teste com mais frequência, caso a pessoa apresente alguma infecção ou doença;

* Levar o glicosímetro para todos os lugares.


Os tipos de diabetes

Diabetes do Tipo 1 – pessoas com este tipo de diabetes produzem muito pouca ou nenhuma insulina. A doença surge geralmente na infância e o diagnóstico pode ser obtido por meio de exames de sangue, glicemia de jejum ou hemoglobina glicosilada. Após a constatação da doença, o paciente deve controlar sua alimentação, tomar insulina diariamente e realizar o automonitoramento através de medidas do nível de açúcar no sangue (glicemia). Os sintomas mais comuns deste tipo de diabetes são sede excessiva, fome constante, urina excessiva, perda de peso sem razão aparente, respiração rápida e difícil, alterações na visão, tonturas ou fadiga.

Diabetes do Tipo 2 – pessoas com este tipo de diabetes não conseguem utilizar eficazmente a insulina que produzem, ou seja, as células não conseguem metabolizar o açúcar (ou glicose) presente na corrente sangüínea por uma alteração conhecida como "resistência Insulínica". A insulina chega a ser produzida pelo pâncreas, o corpo, porém, torna-se resistente à insulina produzida e esta não desempenha sua ação biológica, causando um aumento anormal de glicose no sangue. Pessoas com diabetes do tipo 2 podem ter sintomas semelhantes aos dos pacientes com a do tipo 1, entretanto muitos casos são praticamente assintomáticos, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, quase metade das pessoas com diabetes tipo 2 desconhece o problema.




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