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Veja as novas diretrizes para a doação de sangue!

Nova portaria sobre doação de sangue: ABHH alerta sobre riscos

A Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) formada por mais de dois mil médicos especializados em doenças do sangue, que inclui os que trabalham em hemocentros e bancos de sangue, alerta para os riscos representados pela portaria 1353/11 publicada dia 14/06 pelo Ministério da Saúde que em seu artigo primeiro destaca (alínea 5ª): “A orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) não deve ser usada como critério para seleção de doadores de sangue, por não constituir risco em si própria”. Os especialistas da ABHH se manifestam contra este item porque reconhecem que a exclusão da pergunta sobre orientação sexual para os doadores por ocasião da triagem, representa risco de contaminação para os pacientes, informou o presidente da instituição Dr. Carmino Antonio de Souza.

Já a ampliação das faixas etárias para doação é uma decisão positiva, segundo a entidade. Nos Estados Unidos e Europa, estes padrões de doação já estão em vigor. O hematologista ressalta que ampliação dos limites de idade para doação de sangue segue a própria tendência da sociedade em mudar os conceitos de adulto e de idoso, com o aumento da expectativa de vida da população.

Segurança nas transfusões

Quanto ao anúncio feito dia 14 pelo Ministro da Saúde sobre a expansão do uso do Teste NAT para todos os hemocentros do país, a ABHH espera que a promessa seja cumprida o mais rápido possível como medida para garantir a qualidade do sangue, principalmente agora com a entrada em vigor da nova portaria.

A ABHH acompanha com muita preocupação a demora na adoção do teste NAT (sigla em inglês para Teste de Ácido Nuclêico) como medida para controlar as transfusões no Brasil.

De acordo com o hemoterapeuta e diretor da Associação, Dante Mário Langhi Jr., hoje a transfusão de sangue no Brasil é insegura. “No final de 2010, elaboramos um documento com proposições para melhoria da hemoterapia no Brasil encaminhado ao Governo em que solicitamos a obrigatoriedade imediata do teste NAT na triagem sorológica dos doadores de sangue, em todo o país”, relata.

Comparado ao atual teste ELISA, o NAT encurta o prazo de detecção no sangue doado dos vírus HIV de 22 para sete dias e, da Hepatite C, de 70 para 11 dias em média e já é adotado pela Europa Ocidental, América do Norte e Ásia. O hemoterapeuta chama a atenção para o fato de a maioria dos serviços privados no Estado de São Paulo utilizarem o teste NAT, mas o Governo Federal não.

O especialista explica que o sangue transfundido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não passa pelo exame e, segundo ele, essa é a justificativa de muitos convênios de saúde para não pagar pelo procedimento, embora acabem arcando com os custos quando pressionados. “Não se deve mais privar a população brasileira de uma medida que irá garantir maior segurança do paciente durante as transfusões de sangue. Quanto mais nos valermos dos novos recursos da medicina em nosso País, mais rápido alcançaremos a excelência nos serviços de saúde”.




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